Uma nova tecnologia para a aplicação de vacinas foi
apresentada ontem em Edimburgo, na Escócia, durante o Fórum TEDGlobal. A
técnica, que descarta as seringas, consiste em um adesivo microscópico colado à
pele, mais econômico e eficiente do que a forma usada hoje para ativar o
sistema imunológico.
A quantidade de vacina demandada pelo adesivo é 100 vezes
menor do que a aplicada com a seringa. Com isso, seu preço pode ser reduzido em
até dez vezes, facilitando seu acesso nos países em desenvolvimento. O novo
produto também evita a possibilidade de contaminação causada por instrumentos
sujos.
Milhares de pequenos fragmentos do adesivo entram em contato
com células epidérmicas. A vacina penetra no organismo em sua forma seca e mais
eficiente.
A resistência da nova tecnologia a uma temperatura de até 23
graus Celsius é mais um diferencial. As vacinas tradicionais, normalmente
líquidas, precisam ser refrigeradas no transporte entre laboratório e clínicas.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Queensland, na
Austrália, autores do estudo, o adesivo desenvolvido resolve problemas como o
visto na África, onde metade das vacinas não pode ser administrada corretamente
porque, em algum estágio, há problemas com sua refrigeração.
Assessoria de Comunicação CRF-SP (Com informações do O
Globo)
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