EXECUTANTE:
farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
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ÁREA:
sala de procedimentos
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MATERIAIS:
ü Prescrição;
ü Frasco ou ampola;
ü Seringa 0,5 ou 1mL e
agulha compatível ( 13x3 ou 13x4,5);
ü Algodão;
ü Álcool 70°GL;
ü Papel toalha;
ü Sabão líquido;
ü Local para descarte
(conforme PRGSS);
ü Luvas;
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A)
TÉCNICA:
As
injeções SC envolvem a administração de medicamentos no Tecido Conjuntivo
Frouxo, sob a derme, ele está logo abaixo do tecido cutâneo ou pele.
Locais
mais utilizados para a injeção SC são:
ü Regiões superiores
externas dos braços.
ü Face anterior ou
lateral das coxas.
ü Porção inferior da
parede abdominal.
ü Região superior do
dorso (área subescapular).
Observações: A pele e o tecido subcutâneo devem estar
livres de irritações como coceiras e de quaisquer sinais de inflamação. O
local de injeção escolhido não deve apresentar cicatrizes, saliências ósseas
e grandes vasos sanguíneos e nervos.
Caso o paciente
esteja usando medicações constantemente por essa via, os locais devem ser
alternados a cada aplicação, de tal forma que não sejam administradas, no
mesmo local, duas doses consecutivas.
O volume máximo de
solução que pode ser administrado por essa via é sempre menor que 1,5 ml.
Qualquer volume acima de 2,0 ml causará pressão no tecido adjacente e dor.
Caso seja utilizada
agulha apropriada, a mesma será introduzida em um ângulo de 90ºC, isto é,
perpendicular à superfície cutânea.
Caso seja utilizada
outra agulha, o ângulo será de 45ºC.
Após a introdução
da agulha, o êmbolo é puxado de forma a verificar se a agulha encontra-se em
um vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue a medicação é aplicada lentamente,
caso apareça o procedimento padrão deverá ser realizado.
B)
PROCEDIMENTO:
1)
Verificar a receita médica;
2)
Explicar o procedimento;
3)
Escolher o local adequado;
4)
Lavar as mãos conforme POP 001;
5)
Posicionar o paciente em posição confortável;
6)
Em caso de frascos multidoses (ex.: Insulina), inverter
suavemente e rolar o frasco para homogeneizar o medicamento. Não agitar o
frasco, pois as bolhas de ar podem entrar na seringa e reduzir a dose;
7)
Limpar a pele no local da injeção, se necessário;
8)
Retirar o protetor da agulha;
9)
Com a mão não dominante, segurar a pele ao redor do
local de injeção e elevar firmemente o tecido subcutâneo para formar uma
dobra adiposa;
10)
Com a mão dominante, introduzir a agulha de maneira
rápida e suave em angulação para alcançar o tecido subcutâneo;
11)
Liberar a pele do paciente, porque a injeção de um
medicamento dentro do tecido comprimido pode irritar as fibras nervosas;
12)
Puxar o êmbolo, caso não apareça sangue injete o
medicamento todo;
13)
Após a administração, retirar a agulha e comprimir
levemente o local;
14)
Observe o local e possíveis reações decorrentes, siga
as técnicas já descritas;
15)
Descarte os materiais nos locais adequados.
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REFERÊNCIAS:
1-
SCHULL, Patrícia
D., et al. Enfermagem Básica:
Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-
POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado
de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo:
Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-
SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
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ELABORADO
POR: Farmº Marcus Henrique Santos Sousa CRF-MG:
22.224
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domingo, 25 de agosto de 2013
POP 009 - Aplicação de Injetáveis via Subcutânea
cabeçalho...
POP 008 - Aplicação de Injetáveis via Intradérmica
cabeçalho...
EXECUTANTE:
farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
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ÁREA:
sala de procedimentos
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MATERIAIS:
ü Prescrição;
ü Frasco ou ampola;
ü Seringa de
tuberculina com agulha 13x4,5;
ü Algodão;
ü Álcool 70°GL;
ü Papel toalha;
ü Sabão líquido;
ü Local para descarte
(conforme PRGSS);
ü Luvas;
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1)
TÉCNICA:
Usada
principalmente para fins de diagnóstico, como em testes para alergia ou
tuberculina, as injeções intradérmicas são administradas em quantidades
pequenas geralmente 0,5 ml ou menos, dentro das camadas mais externas da
pele. Por haver baixa absorção sistêmica dos agentes injetados, esse tipo de
injeção é usado principalmente para produzir um efeito local.
A face ventral
(interna) do antebraço é o local mais comumente utilizado para a injeção
intradérmica por ser facilmente acessível e ausente de pêlos. Pode ser
administrado também na região superior do dorso.
Após a aplicação,
uma pequena bolha, semelhante a uma picada de mosquito deve aparecer na
superfície da pele.
2)
PROCEDIMENTO:
1)
Verificar a prescrição, seguindo o Manual de Boas
Práticas;
2)
Explicar o procedimento ao paciente;
3)
Instruir o paciente para sentar-se direito e estender o
braço, apoiando-o sobre uma superfície plana, com a face ventral do antebraço
exposta;
4)
Proceder a técnica de lavagem e assepsia das mãos
conforme POP específico;
5)
Fazer a anti-sepsia do antebraço e deixar o álcool
secar naturalmente;
6)
Puxar a pele esticando com seu polegar, enquanto segura
o antebraço do paciente em sua mão;
7)
Segurar a agulha em um ângulo de 15 ºC em relação ao
antebraço do paciente, com o bisel da agulha voltado para cima, usando a sua
mão livre;
8)
Inserir a agulha aproximadamente 0,3 cm abaixo da
epiderme, e injetar a medicação observando a formação de uma pequena bolha
(pápula);
9)
Retirar a agulha na mesma posição em que foi inserida.
Não esfregar o local para evitar irritações;
10)
Anotar o local onde o teste foi aplicado;
11)
Descartar os materiais seguindo as normas.
12)
Proceder a leitura, respeitando o tempo mínimo para
cada teste.
Observação: em pacientes hipersensíveis pode aparecer
uma grave resposta anafilática. Isto requer uma imediata injeção de
Epinefrina e outras medidas emergenciais. Esteja especialmente alerta após
dar uma dose teste de penicilina ou antitoxina tetânica (procedimentos
hospitalares).
Importante: esta técnica não é
comum em Drogaria, deve-se ter cuidado para não confundir com a específica
para aplicação de INSULINA ou VACINA.
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REFERÊNCIAS:
1-
SCHULL, Patrícia
D., et al. Enfermagem Básica: Teoria
& Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-
POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado
de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo:
Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-
SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
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ELABORADO
POR: xxx
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POP 007 - Aplicação de Injetáveis via Intramuscular
cabeçalho,,,
EXECUTANTE:
farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
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ÁREA:
sala de procedimentos
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MATERIAIS:
ü Prescrição;
ü Frasco ou ampola;
ü Seringa e agulha;
ü Algodão;
ü Álcool 70°GL;
ü Sabão líquido;
ü Local para descarte
(conforme PRGSS);
ü Luvas;
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PROCEDIMENTO:
A)
Escolher o local da aplicação;
ü Músculo deltóide:
Para
localizar o músculo deltóide, o profissional farmacêutico expõe totalmente a
região superior do braço e o ombro do paciente. Uma manga de camisa justa não
deve ser enrolada, a camisa deve ser retirada ou outro local para a
administração do medicamento deve ser escolhido, se possível.
A
área da injeção é um pequeno triângulo apontado para baixo, a partir da linha
que se estende ao longo da borda inferior do processo acromial. A ponta
inferior do triângulo é um ponto médio no aspecto lateral da região superior
do braço, alinhado com a axila.
Na
maioria das pessoas, esse músculo é menor que o glúteo e incapaz de absorver
uma grande quantidade de medicação. O risco é lesar o nervo radial. O volume
máximo indicado é de 3 ml de medicação.
ü Região glútea
dorsal:
Essa
região tem sido o local tradicional de aplicação de injeções IM, mas é
necessário observar local de introdução da agul ha, pois há risco de lesar o nervo ciático,
o que pode causar paralisia da perna do lado em questão.
Um
método de localização desta região é pela divisão da nádega em quadrantes.
Toma-se uma linha imaginária que vai das últimas vértebras sacras à parte
superior da articulação coxofemural. A injeção é feita no quadrante externo
superior, isto é, de 5 a 7,5 cm abaixo da crista ilíaca.
ü Glúteo Ventral
(ventro-glútea)
Esta região é
formada pelos glúteos mínimo e médio. Para localizar essa área, deita-se o
paciente de costas ou de lado, coloca-se a mão no quadril (trocante maior) do
paciente, com o indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior e esticando
o dedo médio para trás, palpa-se a crista ilíaca. Esse ponto ventral vem
sendo muito utilizado, pois não existem aí grandes nervos ou grandes vasos,
bem como a quantidade de tecido adiposo é menor que nas nádegas.
ü Músculo Vasto
Lateral
Este
músculo é o local preferido para a aplicação em adultos, crianças e bebês. O
músculo está localizado no aspecto ântero – lateral da coxa. Está área é
destituída de vasos sanguíneos e troncos nervosos importantes. O músculo
estende-se por toda coxa, da parte mediana anterior à parte mediana externa,
largura de 7,5 cm aproximadamente.
A
injeção pode ser administrada em qualquer ponto, desde que aproximadamente a
10cm do joelho, até 10 cm abaixo da articulação do quadril. Recomendada
para pediatria.
Obs: Em caso de o
cliente passar mal, estabelecer procedimentos do POP 005.
B)
Técnica de aplicação de injeções IM:
1)
Verificar a receita médica;
2)
Verificar a medicação, seguindo o Manual de Boas
Práticas Farmacêuticas;
3)
Reconstituir o medicamento quando necessário e aspire a
quantidade certa para a seringa;
4)
Explicar o procedimento para a pessoa;
5)
Lavar as mãos;
6)
Escolher o local de aplicação;
7)
Posicionar a pessoa confortavelmente, com relaxamento
muscular;
8)
Limpar o local com algodão / álcool;
9)
Eliminar as bolhas da seringa e remova o protetor da
agulha;
10)
Com o polegar e o dedo indicador da sua mão
não-dominante, esticar delicadamente a pele no local da injeção;
11)
Posicionar a seringa em um ângulo de 90 graus com a
superfície cutânea, com a agulha afastada alguns cm da pele;
12)
Introduzir a agulha no músculo em movimento firme e
seguro;
13)
Utilizar a mão dominante para puxar o êmbolo da
seringa, enquanto segura a seringa com a mão não-dominante. Observar a
presença de sangue. Quando aparecer sangue significa que a agulha está em um
vaso sanguíneo, retire-a descarte e prepare outra injeção com uma nova
seringa e uma nova medicação;
14)
Injetar o medicamento lentamente e de modo contínuo no
músculo, permitindo que ele se distenda e aceite gradualmente o medicamento.
Você deve sentir pouca ou nenhuma resistência;
15)
Retirar a agulha, com delicadeza, em ângulo de 90
graus.
16)
Cobri imediatamente o local da injeção com uma
compressa de álcool. Aplicar leve pressão, exceto quando contra-indicado;
17)
Retirar a compressa de álcool e inspecionar se no local
há sangramento ou equimose. Se o sangramento persistir continue comprimindo.
Quando desenvolve equimose aplicar gelo;
18)
Descartar os materiais de acordo com o PGRSS, SEM REENCAPAR A AGULHA.
19)
Realize o registro do procedimento em livro específico.
C)
Técnica do trajeto em Z ou zigue-zague:
1)
É utilizada para injetar medicamentos que causam
irritações teciduais superficiais ou manchas (Ferro) ou injeções de depósito
(oleosas), por ex.: anticoncepcionais;
2)
Escolher o local de aplicação IM e proceder a
anti-sepsia.;
3)
Antes de introduzir a agulha, deslocar o tecido
lateralmente.
4)
A seguir, introduzir a agulha em ângulo de 90ºC até a
profundidade desejada.
5)
Puxar lentamente o êmbolo para verificar se a agulha
penetrou em algum vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue, a solução é
lentamente injetada.
6)
Após injetar o medicamento, aguardar 10 segundos para
permitir que a medicação se disperse.
7) A seguir, retirar a
agulha e permitir que a pele esticada volte a sua posição normal, evitando,
assim, que o medicamento escape do tecido intramuscular para o subcutâneo.
Observação: nunca
massageie o local após a realização desta técnica, pois pode aparecer
irritação ou o medicamento migrar para o tecido subcutâneo.
D)
Tabela de agulhas:
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REFERÊNCIAS:
1-
SCHULL, Patrícia
D., et al. Enfermagem Básica:
Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-
POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado
de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo:
Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-
SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
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ELABORADO
POR: Farmº xxx
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