1-ALMOFARIZ
Utilizado nos processos de pulverização, trituração
e mistura de drogas vegetais, sais e outros pós de grande volume.
Podem ser de ferro, bronze, mármore ou porcelana (de massa).
Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são geralmente denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo atrito com o PILÃO ou PISTILO, instrumento que acompanha o almofariz, cuja extremidade ou cabeça, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa superfície de contato com o fundo deste.
Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são geralmente denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo atrito com o PILÃO ou PISTILO, instrumento que acompanha o almofariz, cuja extremidade ou cabeça, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa superfície de contato com o fundo deste.
2-CÁLICE E COPO GRADUADO
Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos,
viscosos ou não, na preparação de formulações
líquidas com dissolução a frio e auxílio de
bastão de vidro.
Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro.
O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deve ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação.
Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro.
O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deve ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação.
3-FUNIL DE VIDRO
Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento
de frascos e como suporte para papel de filtro. Deve
ser sempre usado apoiado em anel de ferro apropriado, preso em suporte
adequado e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento.
4-PEDRA DE MÁRMORE OU PLACA DE VIDRO
Apresenta superfície lisa que facilita a incorporação
de pós a cremes, pomadas ou vaselina sólida, por exemplo.
Através da espatulação, com movimentos circulares
da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição
e homogeneização quantidades crescentes de creme e pós.
5-PROVETA
Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As
provetas apresentam capacidade que variam de 10 a 2000 mL ou mais. São
mais exatas que os copos graduados.
As de menor capacidade são graduadas em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta.
As de menor capacidade são graduadas em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta.
6-BALANÇA
A balança analítica é empregada em casos de alta precisão,
ao trabalhar-se com princípios ativos muito potentes e que, portanto,
participam em pequenas quantidades na fórmula.
Os excipientes podem ser pesados em balança granatária de dois pratos, e/ou, balança de precisão, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final do produto.
Compostos corrosivos como o iodo são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos.
Os excipientes podem ser pesados em balança granatária de dois pratos, e/ou, balança de precisão, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final do produto.
Compostos corrosivos como o iodo são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos.
7-CÁPSULA DE PORCELANA
Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras.
Apresenta paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo
ser utilizada na preparação de fórmulas farmacêuticas.
8-GRAL DE VIDRO E GRAL DE PORCELANA
Empregado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já triturados e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas.
No gral de massa não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e essências, pois impregnam a porcelana.
No caso dessas substâncias e similares, usa-se o gral de vidro. Ao empregar o gral de porcelana para mistura de líquidos, ceras e outros materiais lipídicos fundidos ou aquecidos, a fim de evitar contato destes com as paredes frias do gral, o mesmo deverá ser aquecido - somente o de massa e nunca o de vidro.
O aquecimento não deverá ser direto na chama e sim, colocando-se pequeno volume de álcool (2mL) em seu interior, acender e aguardar que todo o álcool seja consumido pela chama. Nessa operação deve-se aquecer também a extremidade do pistilo. Esse procedimento evita a solidificação dos materiais fundidos, em especial durante a obtenção de emulsões em que as fases aquosa e oleosa devem encontrar-se na mesma temperatura durante a emulsificação.
No gral todas as operações devem ser efetuadas com auxílio do pistilo e espátula.
9-PIPETA
Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija precisão e exatidão rigorosas. Deve ser evitado seu uso em contato com líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialemte, extratos vegetais, pois esses podem ser resinosos e impregnam as paredes da pipeta dificultando sua limpeza.
Esses líquidos devem ser medidos em cálices e copos graduados ou, preferencialmente, pesados com auxílio de béquer ou papel impermeável.
A pipeta nunca deve ser esvaziada por sopro, a menos que tenha sido aferida para tal.
10-TÂMIS
Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8 cm de altura, com uma das extremidades fechada por tecido bem tenso. Esse tecido permite, em função da abertura padronizada de suas malhas, a separação das partículas conforme o diâmetro. Os tecidos usados na fabricação de tamises podem ser de latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras sintéticas.
O objetivo principal da tamisação é homogeneizar o tamanho das partículas, se necessário, medí-las e classificá-las quanto ao grau de tenuidade.
A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração dos diversos tamises, conforme a abertura da malha, e a correspondente classificação dos pós.
11-BÉQUER
Utilizado para dissolução ou preparação de
soluções à quente, devendo ser protegido do fogo direto
pelo uso, por exemplo, de tela de amianto ou aquecimento em banho-maria.
Não deve ser empregado para medidas de volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e o fundo do béquer, pois pode ser quebrado.
Dissoluções a frio deverão ser efetuadas no copo graduado ou cálice.
Não deve ser empregado para medidas de volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e o fundo do béquer, pois pode ser quebrado.
Dissoluções a frio deverão ser efetuadas no copo graduado ou cálice.
12-ESPÁTULA
Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve
apresentar cabo de madeira e a lâmina longa, flexível e de
aço inoxidável. É de uso imprescindível na
manipulação farmacêutica.
Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como o iodo metálico, são usadas espátulas de osso, vidro ou plástico.
As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego , sendo as menores preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação.
Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como o iodo metálico, são usadas espátulas de osso, vidro ou plástico.
As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego , sendo as menores preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação.
13-PAPEL DE FILTRO
Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração
de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade.
No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas
são obtidas soluções límpidas e, portanto,
emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se
quer aproveitar o sólido retido.
Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil.
Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados.
Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil.
Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados.
Fonte: Departamento de Ciências Farmacêuticas - USP
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