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domingo, 25 de agosto de 2013

POP 007 - Aplicação de Injetáveis via Intramuscular

cabeçalho,,,

EXECUTANTE: farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
ÁREA: sala de procedimentos
MATERIAIS:

ü  Prescrição;
ü  Frasco ou ampola;
ü  Seringa e agulha;
ü  Algodão;
ü  Álcool 70°GL;
ü  Sabão líquido;
ü  Local para descarte (conforme PRGSS);
ü  Luvas;
PROCEDIMENTO:

A)   Escolher o local da aplicação;

ü  Músculo deltóide:
Para localizar o músculo deltóide, o profissional farmacêutico expõe totalmente a região superior do braço e o ombro do paciente. Uma manga de camisa justa não deve ser enrolada, a camisa deve ser retirada ou outro local para a administração do medicamento deve ser escolhido, se possível.
A área da injeção é um pequeno triângulo apontado para baixo, a partir da linha que se estende ao longo da borda inferior do processo acromial. A ponta inferior do triângulo é um ponto médio no aspecto lateral da região superior do braço, alinhado com a axila.
Na maioria das pessoas, esse músculo é menor que o glúteo e incapaz de absorver uma grande quantidade de medicação. O risco é lesar o nervo radial. O volume máximo indicado é de 3 ml de medicação.   



ü  Região glútea dorsal:
Essa região tem sido o local tradicional de aplicação de injeções IM, mas é necessário observar local de introdução da agul  ha, pois há risco de lesar o nervo ciático, o que pode causar paralisia da perna do lado em questão.
Um método de localização desta região é pela divisão da nádega em quadrantes. Toma-se uma linha imaginária que vai das últimas vértebras sacras à parte superior da articulação coxofemural. A injeção é feita no quadrante externo superior, isto é, de 5 a 7,5 cm abaixo da crista ilíaca.


ü  Glúteo Ventral (ventro-glútea)
Esta região é formada pelos glúteos mínimo e médio. Para localizar essa área, deita-se o paciente de costas ou de lado, coloca-se a mão no quadril (trocante maior) do paciente, com o indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior e esticando o dedo médio para trás, palpa-se a crista ilíaca. Esse ponto ventral vem sendo muito utilizado, pois não existem aí grandes nervos ou grandes vasos, bem como a quantidade de tecido adiposo é menor que nas nádegas.


ü  Músculo Vasto Lateral
Este músculo é o local preferido para a aplicação em adultos, crianças e bebês. O músculo está localizado no aspecto ântero – lateral da coxa. Está área é destituída de vasos sanguíneos e troncos nervosos importantes. O músculo estende-se por toda coxa, da parte mediana anterior à parte mediana externa, largura de 7,5 cm aproximadamente.
A injeção pode ser administrada em qualquer ponto, desde que aproximadamente a 10cm do joelho, até 10 cm abaixo da articulação do quadril. Recomendada para pediatria.


Obs: Em caso de o cliente passar mal, estabelecer procedimentos do POP 005.

B)   Técnica de aplicação de injeções IM:

1)    Verificar a receita médica;
2)    Verificar a medicação, seguindo o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas;
3)    Reconstituir o medicamento quando necessário e aspire a quantidade certa para a seringa;
4)    Explicar o procedimento para a pessoa;
5)    Lavar as mãos;
6)    Escolher o local de aplicação;
7)    Posicionar a pessoa confortavelmente, com relaxamento muscular;
8)    Limpar o local com algodão / álcool;
9)    Eliminar as bolhas da seringa e remova o protetor da agulha;
10) Com o polegar e o dedo indicador da sua mão não-dominante, esticar delicadamente a pele no local da injeção;
11) Posicionar a seringa em um ângulo de 90 graus com a superfície cutânea, com a agulha afastada alguns cm da pele;
12) Introduzir a agulha no músculo em movimento firme e seguro;
13) Utilizar a mão dominante para puxar o êmbolo da seringa, enquanto segura a seringa com a mão não-dominante. Observar a presença de sangue. Quando aparecer sangue significa que a agulha está em um vaso sanguíneo, retire-a descarte e prepare outra injeção com uma nova seringa e uma nova medicação;
14) Injetar o medicamento lentamente e de modo contínuo no músculo, permitindo que ele se distenda e aceite gradualmente o medicamento. Você deve sentir pouca ou nenhuma resistência;
15) Retirar a agulha, com delicadeza, em ângulo de 90 graus.
16) Cobri imediatamente o local da injeção com uma compressa de álcool. Aplicar leve pressão, exceto quando contra-indicado;
17) Retirar a compressa de álcool e inspecionar se no local há sangramento ou equimose. Se o sangramento persistir continue comprimindo. Quando desenvolve equimose aplicar gelo;
18) Descartar os materiais de acordo com o PGRSS, SEM REENCAPAR A AGULHA.
19) Realize o registro do procedimento em livro específico.

C)   Técnica do trajeto em Z ou zigue-zague:

1)    É utilizada para injetar medicamentos que causam irritações teciduais superficiais ou manchas (Ferro) ou injeções de depósito (oleosas), por ex.: anticoncepcionais;
2)    Escolher o local de aplicação IM e proceder a anti-sepsia.;
3)    Antes de introduzir a agulha, deslocar o tecido lateralmente.
4)    A seguir, introduzir a agulha em ângulo de 90ºC até a profundidade desejada.
5)    Puxar lentamente o êmbolo para verificar se a agulha penetrou em algum vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue, a solução é lentamente injetada.
6)    Após injetar o medicamento, aguardar 10 segundos para permitir que a medicação se disperse.
7)    A seguir, retirar a agulha e permitir que a pele esticada volte a sua posição normal, evitando, assim, que o medicamento escape do tecido intramuscular para o subcutâneo.

Observação: nunca massageie o local após a realização desta técnica, pois pode aparecer irritação ou o medicamento migrar para o tecido subcutâneo.









D)   Tabela de agulhas:


COR


ESPECIFICAÇÃO
 (comprimento X espessura)

INCOLOR
13 X 3
CINZA
13 X 3,8
CASTANHO
13 X 4,5
VIOLETA
20 X 5,5
AZUL
25 X 6
PRETA
25 X 7
VERDE
25 X 8
AMARELA
25 X 9
REFERÊNCIAS:

1-    SCHULL, Patrícia D., et al. Enfermagem Básica: Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-    POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo: Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-    SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-    SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
ELABORADO POR: Farmº xxx

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