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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

50 fatos da neurociência que todo professor deve conhecer

O cérebro é provavelmente o órgão mais fascinante do corpo humano. Ele controla tudo: da respiração até nossas emoções e inclusive nosso aprendizado. Se você é professor, conhecimentos básicos de neurociência são essenciais para seu trabalho, já que seu objetivo é proporcionar aprendizagem a seus alunos e, de preferência, da forma mais otimizada possível.

A seguir estão alguns conceitos, dicas e curiosidades que serão extremamente úteis na hora de planejar suas aulas, ou mesmo durante seus próprios estudos (e nesse aspecto esse texto será útil para qualquer pessoa). Você saberá, ao final, desde como o cérebro controla o aprendizado até fatos curiosos sobre a memória. Tudo muito interessante, inclusive para compartilhar com seus amigos e/ou alunos.

Desenvolvimento cerebral e aprendizagem

Aqui vamos aprender fatos interessantes sobre como o cérebro se desenvolve, o que afeta esse desenvolvimento e qual é o impacto na aprendizagem.

1- Leitura em voz alta: Pais e professores que leem em voz alta e falam frequentemente com suas crianças estão contribuindo para o desenvolvimento cerebral delas.

2- Bilinguismo: Crianças que aprendem dois idiomas antes dos cinco anos têm estruturas cerebrais diferentes das que aprendem apenas uma língua. Evidentemente, o bilinguismo acontece com crianças que convivem com pessoas que falam duas línguas. Nada de cursinhos para bebês, ainda ;-)

3- Abuso infantil: Estudos revelam que o abuso infantil muda a forma como o cérebro se desenvolve e afeta negativamente o aprendizado.

4- Novos neurônios: Durante a vida, constante atividade mental faz com que novos neurônios sejam produzidos no cérebro.

5- Lateralidade: Pessoas canhotas ou ambidestras possuem o corpo caloso cerca de 11% maior que aquelas que trabalham apenas com a mão direita.

6- Crescimento do cérebro: O cérebro humano cresce até a idade de 18 anos.

7- Ambiente estimulante: Se uma criança é criada num ambiente estimulante, ela terá 25% a mais de capacidade de aprendizagem. O contrário também é verdadeiro, se o ambiente lhe passar poucos estímulos, será 25% menos capaz.

8- Criativos x Metódicos: Cientistas demonstraram que cérebros que pensam de forma criativa funcionam de forma diferente daqueles cujo pensamento é mais metódico.

9- Alimentação e inteligência: Um estudo com estudantes de Nova Iorque mostrou que aqueles cujas refeições não incluem sabores artificiais, corantes e conservantes tiveram o desempenho 14% melhor em testes de QI do que os que comem alimentos com esses aditivos.

10- Tédio: Humanos têm curiosidade inata, mas quando há falhas nos estímulos, o tédio toma conta.

11- Aprendendo coisas novas: Um estudo mostrou que quando as pessoas estão aprendendo coisas novas, seus cérebros se modificam rapidamente. Por exemplo, pessoas aprendendo a fazer malabarismo mostraram mudanças cerebrais em 7 dias.

12- Música: Crianças que têm aulas de música mostram um considerável aumento em sua capacidade de aprendizagem.

13- Leitura facial: A área do cérebro chamada amígdala cerebelosa é responsável por nossa habilidade de identificar os sentimentos de alguém através de sua expressão facial.

Memória

Aqui você aprenderá as diferenças entre memória de curto e longo prazo, como o olfato afeta nossa memória, e mais.

1- Diferentes tipos de memória: A habilidade de aprender e lembrar de coisas novas chama-se memória declarativa e é processada numa parte do cérebro diferente daquela onde ficam armazenadas informações do tipo “como fazer tal coisa”.

2- Olfato e memória: O cheiro é um poderoso mecanismo de ativação da memória. Um estudo demonstrou que a memória, quando relacionada a um cheiro, pode ser resgatada mais facilmente

3- Novas conexões: Cada vez que uma lembrança é recuperada ou um novo pensamento ocorre, uma nova conexão é criada no cérebro.

4- Crie associações: A memória é formada por associações. Por isso, para desenvolver a memória de alunos, trabalhe com métodos mnemônicos.

5- Sono: O cérebro usa o período de descanso para consolidar memórias.

6- Falta de sono: Dormir pouco diminui sua habilidade para constituir novas memórias.

7- Memória de curto prazo: Estudos sugerem que a memória de curto prazo é o resultado de impulsos cerebrais químicos e elétricos — mudanças diferentes daquelas associadas à memória de longo prazo, que são mais de nível estrutural.

Curiosidades sobre o cérebro

De como o cérebro nos ajuda a piscar até as cirurgias cerebrais na antiguidade. Essa lista de curiosidades vai ajudar você na próxima vez que precisar falar sobre o cérebro.

1- Piscar: A cada vez que piscamos (cerca de 20 mil vezes por dia), nosso cérebro mantém as coisas iluminadas, de forma que o mundo não se apaga a cada piscada.

2- Gargalhar: Uma tarefa tão simples quanto gargalhar é, na verdade, um processo complexo que requer atividade em cinco diferentes áreas do cérebro.

3- Objetivo do bocejo: Você já deve ter reparado que quando uma pessoa boceja, as que estão próximas acabam fazendo o mesmo. Cientistas acreditam que o bocejo pode ter sido um antigo comportamento social que sinalizava algum evento no qual a resposta dos demais se dava através de um bocejo. Por isso, hoje em dia nós continuamos a “dar a resposta”, mesmo que não haja necessidade de uma.

4- Banco de Cérebros: A Universidade de Harvard mantém um banco de cérebros no qual mais de 7.000 cérebros humanos estão armazenados para propósitos de pesquisa.

5- Disney e desordens do sono: Os criadores da Disney usaram desordens do sono como ronco, pesadelos e sonambulismo em vários dos personagens de seus desenhos.

6- Pensamentos: Acredita-se que humanos experenciam cerca de 70 mil pensamentos por dia.

7- Aristóteles: O filósofo grego pensava que as funções do cérebro eram realizadas pelo coração.

8- Espaço sideral: A falta de gravidade no espaço afeta o cérebro de várias formas. Cientistas estão estudando como e por quê, mas talvez você queira adiar sua próxima viagem à Lua.

9- Shakespeare: A palavra cérebro aparece 66 vezes nas peças o dramaturgo inglês.

10- Neurocirurgias: Arqueólogos encontraram evidências de que cirurgias cerebrais primitivas já eram realizadas por volta do ano 2000 a.C. através de uma abertura no crânio feita no paciente.

11- Amigos imaginários: Um um estudo psicológico na Austrália mostrou que crianças entre 3 e 9 anos que têm amigos imaginários tendem a ser primogênitos.

12- Ocitocina e autismo: Oxytocina é um hormônio responsável por promover a interação social e pode ajudar crianças com autismo a aumentar suas habilidades de socialização e de autoconfiança.

O Cérebro fisicamente

Afinal, do que nosso cérebro é feito? Aqui vamos desmistificar alguns fatos do senso comum e embasá-lo cientificamente sobre a constituição de nosso principal órgão.

1- Água: A constituição de nosso cérebro é de cerca de 75% de água.

2- Mito dos 10%: Se você já ouviu falar que seres humanos usam apenas 10% das capacidades de seu cérebro, saiba que esse é apenas um mito. Cientistas já são capazes de atribuir função para qualquer parte do cérebro.

3- Peso: O cérebro humano pesa cerca de 1kg e 300 gramas.

4- Não há dor: Não existem receptores de dor no cérebro, portanto é impossível ter dor de cérebro.

5- Telencéfalo: Também chamado de cerebrum, constitui a maior parte do cérebro, pesando cerca de 85% do total.

6- Branco e cinza: O cérebro humano é formado por 60% matéria branca e 40% matéria cinza (daí a expressão “massa cinzenta”).

7- Neurônios: Cerca de 100 bilhões de neurônios formam o cérebro humano.

8- Sinapses: Para cada um dos neurônios, há de 1.000 a 10.000 sinapses.

9- Córtex cerebral: Quanto mais é usado, mais largo fica o córtex cerebral.

10- Bocejo: Acredita-se que bocejar é uma forma de enviar mais oxigênio para o cérebro, servindo, portanto, para resfriá-lo e estimulá-lo.

Cérebros fabulosos

Alguns exemplos de pessoas fabulosas e seus cérebros.

1- Daniel Tammet: é um autista com Síndrome de Savant com extraordinária capacidade de realizar cálculos, conhece sete idiomas, e está desenvolvendo uma linguagem própria.

2- Albert Einstein: O cérebro de Einstein era similar em tamanho aos cérebros de pessoas comuns, exceto na região responsável por cálculos matemáticos e percepção espacial, que era 35% maior que a média.

3- Keith Jarrett: é uma estrela do jazz que, aos 3 anos de idade, foi identificado como possuidor de ouvido absoluto. Os cientistas associaram essa capacidade à região do lobo frontal direito do cérebro.

4- Taxistas de Londres: Famosos por conhecerem todas as ruas de memória, esses taxistas possuem um hipocampo maior que o normal, especialmente aqueles que estão no trabalho a mais tempo. Isso sugere que quanto mais memorizamos informações, maior fica nosso hipocampo.

5- Vladimir Ilyich Lenin: Após sua morte, o cérebro de Lenin foi estudado e descobriu-se que era anormalmente largo, contendo numerosos neurônios em uma região em particular. Alguns acreditam que essa estrutura cerebral possa explicar sua famosa inteligência.

6- O cérebro mais antigo: Na Universidade de York, no norte da Inglaterra, um cérebro que acredita-se ter cerca de 2000 anos foi desenterrado.

7- Ben Pridmore: o campeão mundial de memorização, memorizou 96 eventos históricos em 5 minutos e a ordem de um baralho de cartas embaralhado em 26,28 segundos.

8- Henry Molaison: Por décadas conhecido apenas como “HM,” Molaison foi submetido a uma cirurgia em 1953 e nunca mais pode formar novas memórias. Ele se tornou o paciente mais estudado pelos neurocientistas. Molaison morreu pouco mais de um ano atrás e doou seu cérebro para a ciência. Atualmente, ele está sendo alvo de muitos estudos.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Remédio para emagrecer pode provocar síndrome


Orlistate

O fármaco orlistate, o mesmo princípio ativo do xenical ou alli, indicado no tratamento da obesidade, altera o perfil dos ácidos graxos do organismo humano.

A longo prazo, isso pode levar a uma síndrome caracterizada por esta deficiência.

O orlistate diminuiu a absorção dos ácidos graxos.

A substância promoveu ainda alterações no nível de ácidos graxos essenciais (aqueles que o organismo não consegue produzir) e outros metabólitos como o lactato (produzido após a queima de glicose para o fornecimento de energia, sem a presença de O2).

Finalmente, foi detectada uma ligeira redução de cálcio no organismo das pacientes investigadas.

O estudo foi realizado por Thiago Inácio Barros Lopes e Anita Jocelyne Marsaioli, na Unicamp.

Ácidos graxos essenciais

Os ácidos graxos essenciais são blocos construtores de lipídios para todas as células do corpo, pois exercem funções como produção de energia, aumento do metabolismo e crescimento muscular, transporte de oxigênio, crescimento normal celular e regulação hormonal, entre outras.

Com sua queda, as pessoas ficam mais sujeitas ao aparecimento de síndromes.

O pesquisador reconhece que a perda de peso com o orlistate é modesta. Em geral, perde-se de três a seis quilos ao ano, quando em conjunto com a dieta, o que é muito menos que a expectativa dos pacientes obesos.

Outro gargalo é que os efeitos colaterais, embora não sendo sérios, são no mínimo incômodos, visto que o usuário do medicamento terá que lidar com incontinência e urgência fecais, dificultando a ida ao trabalho ou à escola.

Suplementação de nutrientes

Essa droga age no sistema digestivo impedindo que a gordura consumida seja absorvida pelo organismo e traga ganho de peso. Ela foi descoberta na década de 1990 e bloqueia a absorção de até 30% das gorduras ingeridas por meio da inibição da enzima lipase, responsável pela digestão das gorduras.

"O seu mecanismo de ação, já que não é absorvido sistemicamente e atua só no trato gastrointestinal como inibidor de lipases gástricas, realmente está correto", admite Thiago.

O estudo mostrou que a alteração no perfil lipídico de ácidos graxos, criada pelo orlistate, é similar à que ocorre com a dieta de restrição, onde o nível de gordura diminui.

Apesar disso, Thiago assinala que esse problema pode ser facilmente resolvido com a suplementação de nutrientes e com medidas para conter a diminuição do nível de cálcio.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Novos medicamentos contra diabetes mostram seus prós e contras


Conforme os pacientes e seus médicos consideram o uso de dois dos mais novos tratamentos para o diabetes tipo 2, a escolha pode se basear nos efeitos colaterais.

Um estudo multicêntrico, chamado DURATION-6, revelou que injeções diárias de liraglutida (Victoza) são ligeiramente mais eficazes do que injeções semanais de exenatida (Bydureon) na redução de açúcar no sangue e na perda de peso em pacientes com diabetes tipo 2.

No entanto, os pacientes que tomaram exenatida sofreram menos efeitos secundários negativos, tais como náuseas, vômitos, e diarreia.

Fiel da balança

"Os resultados deste estudo serão úteis para médicos e pacientes na tomada de decisão compartilhada sobre qual destas duas drogas é mais adequada para um paciente em particular," disse o Dr. John B. Buse, da Universidade da Carolina do Norte (EUA).

"Por exemplo, para alguns pacientes a vantagem adicional de perda de peso oferecida pela liraglutida pode inclinar a balança a favor dessa droga. Para outros pacientes, porém, a maior conveniência de injeções uma vez por semana e o padrão mais favorável de efeitos colaterais da exenatida seria extremamente atraente."

Os resultados do estudo, com duração de 26 semanas, foram publicados na revista The Lancet.

Açúcar no sangue e peso

Os dois medicamentos produziram uma diminuição clinicamente significativa nos níveis de açúcar no sangue.

Ao final do estudo, 60% dos pacientes que tomaram liraglutida alcançaram níveis de HbA1c de menos de 7%, em comparação com 53% dos pacientes que tomaram exenatida.

Ambas as drogas também produziram uma diminuição progressiva do peso corporal, mas os pacientes que tomaram liraglutida perderam cerca de 2 quilos a mais do que aqueles que tomaram exenatida.

Efeitos colaterais

Os pacientes em ambos os grupos relataram efeitos colaterais durante os seis meses do estudo.

Os efeitos colaterais mais comuns foram náuseas (21% no grupo liraglutida versus 9% no grupo exenatida), diarreia (13% contra 6%) e vômitos (11% contra 4%).

A ocorrência de efeitos colaterais reduziu-se em ambos os grupos ao longo do tempo, mas 5% dos pacientes sob liraglutida e 3% sob exenatida desistiram do estudo por causa dos efeitos colaterais.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 17 de novembro de 2012

Química - vídeo-aulas - parte 3

continuação

aula 13 - ligação covalente: teorias e estrutura molecular



aula 14 - eletrólitos



aula 15 - estados da matéria: uma abordagem microscópica



aula 16 - termodinâmica



aula 17 - cinética química



aula 18 - equilíbrio químico



aula 19 - metais e eletroquímicas

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Química - vídeo-aulas - parte 1

Caros leitores, aqui vai um pack de aulas de química da USP, espero que gostem, caso tenha alguma dúvida, deixe no campo de comentários, assim outros leitores tentarão responder...

aula 1 - propriedades gerais da matéria


aula 2 - colóides



aula 3 - separação de misturas



aula 4 - transformações: o que podemos ver - parte 1



aula 5 - transformações: o que podemos ver - parte 2



aula 6 - a matéria não é contínua: a química explica o visível com o invisível


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Fiocruz e farmacêutica japonesa Eisai: combate a doenças negligenciadas




Na última semana (25/10), a Fiocruz e a farmacêutica japonesa Eisai anunciaram a assinatura de um acordo colaborativo para o desenvolvimento de novos medicamentos e vacinas para  doenças negligenciadas típicas dos trópicos. A parceria terá início com a produção de um medicamento para o combate à malária cerebral, que ocorre quando o protozoário causador da doença adere às paredes dos vasos sanguíneos na região do cérebro, o que resulta na obstrução do fluxo sanguíneo. Essa complicação no quadro da doença ocorre em aproximadamente 10% dos casos de malária e as taxas de mortalidade aumentam de 25% a 50% no período de 24 a 46 horas após seu aparecimento inicial.

 O medicamento será desenvolvido com base no composto E6446, que apresenta o chamado receptor TLR9, o qual desempenha um papel fundamental no reconhecimento de agentes patogénicos no organismo, como bactérias ou vírus, auxiliando o sistema imune do corpo em sua proteção. Mais de 10 tipos de TLR foram relatados na literatura científica até o momento.

A parceria da Eisai com a Fundação faz parte do compromisso da farmacêutica com a Declaração de Londres, um esforço coordenado de diversas companhias e organizações sem fins lucrativos mundiais para erradicar até 2020, a partir de acordos público-privados, 10 doenças tropicais negligenciadas, como a leishmaniose, a doença de Chagas, a hanseníase e a doença do sono. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades atingem 1 bilhão de pessoas em 149 países. Em 100 ou mais territórios, que apresentam situações de pobreza, duas ou mais dessas doenças são consideradas endêmicas.

Fonte: Fiocruz

Proteína extraída de planta nativa tem atividade antitumoral




Medicamento natural

Uma trepadeira encontrada no nordeste brasileiro e na África possui uma atividade tóxica celular, interferindo na síntese de proteínas.

Outra particularidade é que ela leva à apoptose, que é a morte celular programada.

Essas características fazem dela uma candidata ao desenvolvimento de fármacos dirigidos ao tratamento de tumores, principalmente os superficiais, como os de pele.

Os estudos in vitro mostraram que a pulchellina apresenta uma atividade tóxica celular, interferindo na síntese de proteínas. Outra particularidade é que ela leva à apoptose, que é a morte celular programada.

A descoberta foi feita por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, que estão desenvolvendo estudos com a pulchellina, uma proteína extraída das sementes da Abrus pulchellus.

Engenharia genética

A molécula da pulchellina apresenta duas partes. Uma é responsável pelas atividades de toxicidade, enquanto a outra responde pelo mecanismo que permite a sua entrada dentro das células.

"Estamos trabalhando tanto com a proteína nativa, extraída e purificada diretamente da planta, como também com as duas partes isoladamente, obtidas por meio de engenharia genética", explica.

"Neste processo, o gene da planta foi isolado e introduzido em uma bactéria para esta célula produzir as partes da proteína em um meio de cultura apropriado. Estas novas moléculas são chamadas de recombinantes", conta.

Atualmente, os pesquisadores contam com a parceria de uma empresa de biotecnologia de Campinas, onde estão sendo realizados estudos in vitro e em animais com o objetivo de desenvolver uma formulação que permita a entrada da cadeia tóxica da pulchellina dentro da célula tumoral sem afetar as demais.

"A ideia é que, uma vez desenvolvida a nanoestrutura e a formulação, a toxinAbrusa poderá ser utilizada sobre tumores localizados superficialmente", diz a professora.

Pulchellina

A pulchellina é uma proteína inativadora de ribossomos do tipo 2 (RIP tipo 2), locais de síntese de proteínas dentro das células.

"A ricina, encontrada na mamona, e a abrina, encontrada na Abrus precatorius, pertencem à mesma família e podem ser consideradas como outros exemplos mais conhecidos dessa família de RIPs tipo 2", conta a professora Ana Paula Ulian de Araújo, coordenadora do estudo.

Os primeiros estudos permitiram caracterizar a citotoxicidade da proteína, bem como o isolamento e a identificação de isoformas. "Identificamos quatro isoformas mais viáveis para aplicação em pesquisas, sendo que algumas são mais tóxicas [para as células] que outras", diz a professora.

Reprodução, Sistema Genital, Ontogênese - vídeo-aulas

São cinco vídeo-aulas
Pode ser necessário clicar duas ou três vezes no player para iniciar

aula 1 - apresentação



aula 2 - Anatomia e Fisiologia dos Sistemas Reprodutores Masculino e Feminino



aula 3 - Ciclo Reprodutor Feminino



aula 4 - Reprodução Assistida



aula 5 - Gametogênese
gostou? aproveite para compartilhar...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O peixe e seus derivados suplementos


Comer peixe duas vezes por semana pode ajudar a proteger você contra o AVC, mas os suplementos de óleo de peixe não têm o mesmo efeito segundo um novo estudo.

Os pesquisadores analisaram os resultados de 38 estudos anteriores para examinar a associação entre o consumo de peixe e o risco de AVC ou mini-AVC (saber para médicos como ataque isquêmico transitório). Os estudos incluíram cerca de 800.000 pessoas em 15 países.

Após o ajuste para vários fatores de risco, os pesquisadores concluíram que as pessoas que comiam duas a quatro porções de peixes gordurosos por semana tiveram um risco seis por cento menor de AVC ou mini-AVC do que aqueles que comeram uma ou menos porções por semana. As pessoas que comeram cinco ou mais porções por semana tiveram um risco 12 por cento menor.

Duas doses por semana de qualquer peixe foi associado com um risco reduzido de 4%. No entanto, os suplementos de óleo de peixe não reduzem o risco de AVC ou mini-AVC, de acordo com a equipe liderada pelo Dr. Rajiv Chowdhury, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

O estudo foi publicado online em 30 de outubro no BMJ .

As pesquisas prévias ligadas consumo regular de peixe com um risco reduzido de doença cardíaca coronária e as diretrizes atuais recomendam o consumo de pelo menos duas porções de peixe por semana, de preferência peixe oleoso como sardinha. Este estudo mostra que o consumo de peixe também pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral, de acordo com uma notícia do jornal.

Há uma série de possíveis razões pelas quais comer peixe pode beneficiar a saúde vascular segundo os autores do estudo. Isto pode ser devido as interações entre uma ampla variedade de nutrientes, tais como vitaminas e aminoácidos essenciais, normalmente encontrados em peixes.

Ou pode ser que comer mais peixe leva as pessoas a comer menos carne vermelha e outros alimentos que prejudicam a saúde vascular, ou que um maior consumo de peixe pode ser um indicador de uma dieta saudável em geral ou maior riqueza, sendo que ambos estão associados a uma melhor saúde vascular.

Embora a pesquisa encontrasse uma associação entre a ingestão de peixe maior e redução do risco de AVC, ela não podia provar uma relação de causa-efeito.

FONTE: MedlinePlus
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