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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Planta amazônica protege a pele melhor que filtros solares

A proteção da pele com extrato de plantas pode eliminar os
efeitos indesejáveis dos filtros solares, que penetram na
 pele e acabam aumentando os radicais livres.
[Imagem: Wikipedia/João Medeiros]

Almecegueira ou breu

O extrato da planta amazônica Protium heptaphyllum, também conhecida como almecegueira ou breu, é eficiente na proteção da pele contra a radiação solar.

Cientistas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da USP, demonstraram que o vegetal tem propriedades antioxidantes, que agem no combate aos radicais livres, auxiliando na prevenção contra o envelhecimento e o surgimento de câncer de pele.

O efeito é similar ao do camapu, outra planta com planta com ação anti-inflamatória em peles sensíveis, também relevada por um estudo brasileiro.

Controle dos radicais livres

Os componentes do extrato de almecegueira, quando aplicado sobre a pele, agem para a preservação de sistemas responsáveis pelo controle dos radicais livres no organismo humano.

Com a irradiação da superfície cutânea pelos raios ultravioletas, há um desequilíbrio entre a proporção das substâncias nocivas e seus combatentes. Assim, os agentes protetores naturais sofrem uma queda ao serem consumidos em sua ação para a remoção dos radicais livres.

"A radiação solar provoca a geração de muitos radicais livres na pele e os mecanismos antioxidantes naturais não são suficientes para neutralizar todos eles, resultando em danos ao tecido", explica a farmacêutica Ana Luiza Scarano Aguillera Forte, autora do trabalho.

"Como o extrato tem grandes quantidades de antioxidantes, ele mesmo sequestra os radicais livres na pele", completa.

Potencialidade das plantas amazônicas

Anteriormente aos estudos in vivo, foram realizados testes com o extrato de Protium e de outros três vegetais amazônicos com maior atividade antioxidante dentre um grupo de 40, que fazem parte do Programa de Pesquisa em Biodiversidade do governo federal.

As plantas foram catalogadas pela pesquisadora Maria das Graças Bichara Zogbi, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ana Luiza observou as propriedades antioxidantes e os efeitos tóxicos dos extratos utilizando cultura de células. Como todos os vegetais apresentaram bons resultados quanto à ação contra radicais livres, a escolha se deu a partir da toxicidade. "O extrato que se mostrou menos tóxico quando irradiado no UVB foi o Protium, por isso foi o escolhido", relata.

UVB

Durante o estudo, o gel formulado com o extrato de Protium heptaphyllum foi aplicado sobre a pele de camundongos sem pelos, os quais foram submetidos aos raios ultravioleta B (UVB), radiação mais energética, que é responsável pela vermelhidão, primeira resposta da pele à exposição ao sol.

Foram testados dois sistemas responsáveis pela proteção antioxidante da pele - a enzima superóxido dismutase (SOD) e a glutationa (GSH) -, e uma enzima indicadora de inflamação - a mieloperoxidase (MPO).

Com o recebimento dos raios UVB, quando não há a aplicação de extrato, a SOD e a GSH do sistema protetor cutâneo sofrem queda.

"No entanto, essa queda dos sistemas protetores endógenos não foi observada nos animais que receberam a formulação contendo o extrato", conta Ana Luiza.

Efeitos danosos dos filtros solares

Apesar dos resultados positivos, antes que o produto possa ser disponibilizado ao consumidor ainda é necessária uma série de novos testes, para constatação da segurança e de sua não toxicidade, além dos efeitos em geral do gel.

Ainda assim, é possível constatar as potencialidades do uso do extrato da Protium heptaphyllum na proteção contra os efeitos da radiação solar, inclusive com relação aos produtos já existentes no mercado, como os filtros solares.

Existem, inclusive, estudos que apontam que os protetores - que deveriam ficar apenas na superfície da pele - podem penetrar nas camadas cutâneas mais profundas, causando o aumento de radicais livres (gerados a partir da degradação do filtro solar exposto à radiação).

Assim, o uso do extrato vegetal estudado poderia prevenir essa reação.
Veja outras pesquisas recentes envolvendo o uso de plantas medicinais na proteção e cuidados com a pele. 

Fonte: Diário da Saúde

Cirurgia de apendicite pode ser substituída por antibióticos


Alternativa à cirurgia de apendicite

O tratamento padrão para a apendicite aguda é a remoção do apêndice.

Mas um estudo realizado na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, revelou que o tratamento com antibióticos pode ter a mesma eficiência da cirurgia na maior parte dos casos.

A Dra. Jeanette Hansson avaliou dois grandes estudos clínicos de pacientes adultos com apendicite aguda.
No primeiro estudo, ela comparou a cirurgia com a antibioticoterapia - um tratamento com antibióticos -, enquanto no segundo os pacientes com apendicite foram tratados inicialmente com antibióticos, só recorrendo à cirurgia em último caso.

Menor risco de complicações

Os estudos mostraram que o tratamento com antibióticos foi tão eficaz quanto a cirurgia para a maioria dos pacientes.

"Alguns pacientes chegam tão mal ao hospital que a cirurgia é absolutamente necessária, mas 80% das pessoas que podem ser tratadas com antibióticos se recuperam e voltam à plena saúde," diz Jeanette.
Seu trabalho também mostrou que os pacientes que são tratados com antibióticos têm menor risco de complicações do que aqueles que se submetem à cirurgia.

O risco de recorrência 12 meses após o tratamento com antibióticos é de cerca de 10 a 15 por cento.

Recidivas

A Dra. Jeanette Hansson e seus colegas vão agora documentar o risco de recorrência a longo prazo, e também estudar se as recorrências também podem ser tratadas com antibióticos.

Ainda que o desenvolvimento de resistência aos antibióticos possa afetar o tratamento, os pesquisadores concluíram que os antibióticos são uma alternativa viável à cirurgia de remoção do apêndice em doentes adultos, desde que o paciente aceite o risco de recorrência.

"É importante notar que os nossos estudos mostram que pacientes que precisam de cirurgia por causa de recidivas, ou porque os antibióticos não funcionaram, não correm o risco de complicações adicionais em relação àqueles operados imediatamente," diz a Dra. Jeanette.

Fonte: Diário da Saúde

Vírus poderão ser usados para tratar acnes


Fagos contra bactérias

Cientistas isolaram e estudaram os genomas de 11 vírus, conhecidos como fagos, que podem infectar e matar a bactéria Propionibacterium acnes, causadora das acnes, ou espinhas.

O estudo abre caminho para terapias tópicas que usem vírus ou produtos virais para tratar esse problema de pele, que afeta particularmente os adolescentes.

"Há duas direções potenciais bastante óbvias que poderiam tirar proveito desta pesquisa," disse Graham Hatfull, da Universidade de Pittsburgh, orientador do estudo. "A primeira é a possibilidade de utilizar os fagos diretamente como uma terapia para a acne. A segunda é a possibilidade de utilizar os componentes derivados dos fagos."

Bactéria da acne

A P. acnes é uma moradora normal da pele humana, mas sua população aumenta substancialmente durante a puberdade, provocando uma resposta inflamatória que pode levar ao surgimento das acnes.

Embora antibióticos possam ser eficazes no tratamento da acne, já surgiram cepas da P. acnes resistentes, mostrando a necessidade de terapias melhores.

Diversidade genética

A pesquisadora Laura Marinelli isolou fagos e bactérias P. acnes de voluntários, com e sem acnes e, em seguida, sequenciaram os genomas dos fagos.

O que eles descobriram nos genomas os surpreendeu.
Os fagos são todos muito semelhantes, partilhando mais de 85% do seu DNA, um grau inédito de semelhança entre vírus, que geralmente apresentam uma grande diversidade.

Esta falta de diversidade genética sugere que o surgimento de resistência a terapias antimicrobianas baseadas em fagos é menos provável, segundo os cientistas.

Terapia anti-acne

Todos os fagos possuem um gene que produz uma proteína chamada endolisina, uma enzima que se acredita quebrar as paredes celulares bacterianas, matando as bactérias.

Enzimas como esta são usados em outras aplicações, diz Hatfull, sugerindo que a endolisina dos fagos também pode ser útil como um agente terapêutico tópico anti-acne.

O estudo foi publicado na mBio, uma revista de acesso aberto da Sociedade Americana de Microbiologia.

Doe Sangue


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Classificação de risco dos agentes biológicos - 2.ª ed.

Esta publicação é para os profissionais que manipulam agentes biológicos em instituições de ensino, pesquisa e estabelecimentos de saúde. A lista do Ministério da Saúde traz os agente biológicos com risco para o homem e para a saúde pública, entre os quais encontram-se alguns com potencial zoonótico.
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Droga ameniza atraso mental

Portadores da síndrome de Martin-Bell, conhecida também como síndrome do X frágil, sofrem principalmente com deficiências nas habilidades sociais. Os sintomas variam entre os indivíduos, mas podem incluir ansiedade, transtorno de déficit de atenção, comportamentos repetitivos, explosões emocionais, além de alguns traços de autismo, como agitar as mãos e evitar contato tátil e visual. São esses os fatores que a substância STX209, também conhecida como arbaclofen, pretende aliviar. A droga foi testada em dois estudos publicados na revista científica Science Translational Medicine e pode ser a primeira descoberta para o tratamento da síndrome.

Sem cura e originada de uma mutação genética, a síndrome do X frágil é a causa conhecida mais comum do autismo e o segundo fator hereditário mais recorrente para o atraso mental. Sob o microscópio, o cromossomo X defeituoso parece quebrado e frágil, exatamente no local em que o gene FMR1 é mutante.

Com isso, esse gene deixa de produzir sua proteína, chamada FMRP – uma das responsáveis por regular a intensidade das conexões cerebrais. Enfraquecidas, essas junções levam os indivíduos com o distúrbio a se tornarem hipersensíveis, especialmente a estímulos sociais.

A arbaclofen foi capaz de amenizar esse quadro no primeiro teste em humanos com a síndrome, realizado por pesquisadores do Centro Médico de Chicago da Universidade Rush e da Universidade da Califórnia. “O arbaclofen liga-se a alguns receptores para diminuir a liberação de glutamato. A redução de glutamato normaliza a sinalização excessiva, o que pode ajudar o paciente a ser mais semelhante à pessoa que não tem X frágil”, explica a principal autora do estudo, Elizabeth Berry-Kravis, do Centro Médico da Universidade Rush.

Para o estudo, 63 pacientes tomaram o medicamento, ministrado oralmente, ou o placebo durante quatro semanas. Depois de um intervalo, a terapia foi invertida. Com a mesma duração, os dois períodos de tratamento foram comparados. Os dados determinaram que os pacientes que receberam o arbaclofen tiveram os sintomas de deficiência para interação social reduzidos. O comportamento foi avaliado por meio de um questionário respondido pelos acompanhantes dos participantes.

“Algumas crianças se tornaram mais falantes, mais dispostas a brincar com seus irmãos e outras interagiram mais com seus pais e professores”, conta Paul Wang, vice-presidente da empresa farmacêutica americana Seaside Therapeutics, parceira no estudo e responsável pela produção do composto.

Mesmo com melhoras significativas no âmbito social, o efeito não foi similar para as características de agressividade e irritabilidade. “A droga foi desenvolvida com base em modelo animal e trabalho molecular, de modo que não se sabiam quais os sintomas ela conseguiria melhorar nas pessoas durante o tratamento a curto prazo, quando o estudo foi desenhado”, pondera Berry-Kravis.

A hipótese de que a droga agiria diretamente nas características sociais foi direcionada devido à ação de outros medicamentos também em teste com potencial mais efetivo para tratar a agressividade dos pacientes. “Não há nenhuma droga que ajude a função social. Pacientes com autismo e X frágil são tratados com vários medicamentos, mas há pouca evidência para apoiar qualquer um deles. Alguns agem apenas como calmantes, para manter os pacientes mais calmos, não para melhorar a sua função social”, conta Wang.

Sem tratamento Atualmente, não há tratamentos aprovados pela Administração de Alimentos e Fármacos dos Estados Unidos (FDA) direcionados à síndrome do X frágil. As opções disponíveis ajudam em sintomas secundários, mas não tratam efetivamente as deficiências fundamentais da doença, que se assemelham às do autismo.

Segundo Randi Hagerman, do Centro Médico Davis da Universidade da Califórnia, as duas doenças são muito parecidas, pois a proteína que está em falta no X frágil é uma controladora de quase 50% dos outros genes que estão associados ao autismo. Para avaliar a ação da arbaclofen diretamente no autismo, um grande estudo com 150 pacientes autistas e sem a síndrome do X frágil está em andamento.

Os pesquisadores afirmam que outros dois novos estudos clínicos direcionados exclusivamente ao X frágil também estão sendo conduzidos. O primeiro com crianças de 5 a 11 anos e outro com indivíduos com no mínimo 12 anos. A expectativa é que os resultados sejam obtidos em um ou dois anos, quando a medicação será apresentada para aprovação pela FDA e poderá chegar ao uso clínico.

Alzheimer ainda é um enigma

Mais de 100 anos depois de a decadência do cérebro de um paciente ter sido identificada pela primeira vez, o mal de Alzheimer permanece como um dos grandes desafios da medicina, avaliam especialistas no dia mundial dedicado à doença, celebrado hoje. O Alzheimer é responsável por dois terços dos casos de demência e acomete uma a cada 200 pessoas no mundo. Descobrir uma cura nunca foi tão urgente, diante do crescimento e do envelhecimento da população. “Será um tsunami em termos da carga (dos custos)”, afirmou ontem, Dean Hartley, diretor de iniciativas científicas da Associação Americana de Alzheimer, na véspera do Dia Mundial do Alzheimer.

No mês passado, uma porta se fechou quando as gigantes farmacêuticas Eli Lilly, Pfizer e Johnson & Johnson decidiram suspender testes para tratamentos, que eram ansiosamente aguardados, mas que fracassaram nos exames clínicos. No início deste mês, cientistas franceses anunciaram que o extrato vegetal ginko biloba, amplamente alardeado como um remédio natural contra o Alzheimer, na verdade não evita a demência.

Os cientistas dizem que ainda não sabem ao certo o que fazer com as placas e emaranhados que o médico alemão Alois Alzheimer identificou pela primeira vez no cérebro de um paciente com demência, falecido em 1906. Hoje, poucos medicamentos disponíveis no mercado tratam alguns sintomas, mas são impotentes em evitar a progressão da doença.

A Associação Internacional do Alzheimer, que reúne as associações dedicadas à doença, calcula que o número de pessoas com demência crescerá de 35,6 milhões (dados de 2010) para 65,7 milhões em 2030 e 115,4 milhões em 2050. A doença é particularmente difícil de decifrar não só porque seu efeito em humanos é quase impossível de replicar em animais de laboratório. Sua lenta progressão é um obstáculo a mais. O Alzheimer costuma se tornar aparente por volta dos 70 anos, quando membros da família começam a perceber que seu ente querido vai se tornando esquecido e confuso.

Prevenção

Os cientistas buscam um tratamento que detenha a doença em seu estágio inicial, mesmo antes do aparecimento dos sintomas. Embora não tenham obtido sucesso, seus trabalhos lançam algumas pistas valiosas pelo caminho. Já se sabe que um pequeno percentual de pessoas, com mais frequência mulheres do que homens, é geneticamente predisposto a desenvolver o Alzheimer. Alguns estudos sugerem que ter um estilo de vida saudável reduz os riscos para as pessoas que não tenham genes relacionados com o desenvolvimento da doença. Os especialistas acreditam que se governos, pesquisadores e empresas farmacêuticas trabalharem juntos de forma eficiente, um tratamento poderia estar disponível dentro de 20 anos.

Fonte: CRF-MG

Apostila de Bioquímica Clínica

Bioquímica Clínica por Prof. Tarcizio José dos Santos Filho;

Farmacêutico Bioquímico (FF/UFRJ)
Mestre em Ciências – Química de Produtos Naturais – Síntese Orgânica (NPPN/UFRJ)
Professor de Bioquímica Clínica – UNISUAM (BS-JP-CG)

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Apostila de Microbiologia Clínica




Introdução à microbiologia clínica e ao tratamento das doenças infecciosas por Eurico de Aguiar


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índice


Prefácio.................................................................................................................5
Coleta, transporte e semeadura de material ....................................................6
Exames diretos ..................................................................................................17
Meios de cultura ................................................................................................20
Identificação preliminar de culturas bacterianas e de fungos.......................22
Taxonomia microbiana .....................................................................................24
Identificação e teste de sensibilidade por equipamento automatizado ........26
Identificação manual dos microrganismos mais isolados ..............................32
Teste de sensibilidade manual ..........................................................................52
Resultados que merecem reavaliação .............................................................55
Avaliação da qualidade do ar interno ..............................................................56
Resistência bacteriana .......................................................................................60
Principais grupos de antimicrobianos ..............................................................63
Considerações importantes sobre alguns antimicrobianos ............................73
Princípios gerais de uso de antimicrobianos ....................................................76
Agentes antimicrobianos como início de terapia empírica .............................82
Dosagens de alguns antimicrobianos de maior uso .........................................83
Bibliografia recomendada ..................................................................................85
Alguns links de maior interesse .........................................................................88

domingo, 23 de setembro de 2012

Capacitação em antibiótico inicia com sucesso na internet. A palestra ‘Farmacologia de Antimicrobianos’ estará no portal do CRF-SP a partir do dia 27

São Paulo, 21 de setembro de 2012

Na última quinta-feira (20), o CRF-SP promoveu a primeira palestra do Programa de Capacitação em Antibióticos que será realizado até dezembro deste ano. O evento reuniu 70 participantes na sede da entidade, na capital, e foi assistida por mais de 400 pessoas ao vivo pelo portal do CRF-SP.

Para quem não teve a oportunidade de acompanhar a transmissão, ou deseja rever as discussões, a palestra “Farmacologia de Antimicrobianos”, ministrada pelo farmacêutico dr. Carlos Eduardo Pulz Araújo, será disponibilizada no site do CRF-SP a partir do dia 27 de setembro.

O programa de capacitação em antibióticos terá ainda este ano mais três palestras. A próxima será no dia 30 de outubro e abordará o tema “Mecanismos de Resistência Bacteriana”, com o dr. Nilton Lincopan Huenuman. Já a terceira acontecerá no dia 22 de novembro com a palestra “Interações Medicamentosas e Reações Adversas dos Antimicrobianos” e será ministrada pela dra. Chung Man Chin. Em 11 de dezembro, o programa de capacitação encerra com o tema “Impactos da Regulamentação”, que será palestrada pelo dr. Antônio Távora. As capacitações ocorrem sempre no horário das 19h30 às 21h e todas terão transmissão ao vivo pelo portal do CRF-SP.

Fonte: CRF-SP

sábado, 22 de setembro de 2012

Brasil e França testam novo tratamento para portadores de HIV com tuberculose

 
A tuberculose é a principal causa de óbito entre soropositivos e, assim como a Aids, atinge especialmente países em desenvolvimento, onde cresce o número de pacientes com as duas doenças. A Rifampicina é um dos componentes básicos utilizados no combate à tuberculose, porém, interage com muitos dos antirretrovirais usados para tratar a infecção pelo HIV, o que pode gerar dificuldades no tratamento de co-infectados. O medicamento Efavirenz, em combinação com os fármacos Tenofovir (TDF) e Lamivudina (3TC), compõe o esquema antirretroviral utilizado no tratamento inicial desses pacientes. Entretanto, ainda não há um esquema alternativo voltado a indivíduos com intolerância ao Efavirenz e a mulheres em início de gestação, cujo uso é restrito em função do risco de danos ao feto.



Na busca por novas opções de tratamento dirigido a esses pacientes, pesquisadores do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), em parceria com a ANRS (Agência Nacional Francesa de Pesquisas sobre Aids e Hepatites Virais), o Ministério da Saúde e centros de pesquisa no Brasil e na França – entre eles, Hospital Sanatório Partenon, Grupo  Hospitalar Conceição, Centro de Referência de Treinamento de São Paulo, Universidade Federal da Bahia, Hospital de Nova Iguaçu e Hospital Saint Louis – testaram um esquema antirretroviral contendo o medicamento Raltegravir, pertencente à classe de fármacos chamada Inibidores de Integrase, comparando-o ao que contém Efavirenz. Os resultados foram promissores: o esquema com o inibidor mostrou eficácia e segurança semelhantes.

Segundo a infectologista da Fiocruz e coordenadora do estudo no Brasil, Beatriz Grinsztejn, os resultados apontam para a possibilidade do uso do inibidor como alternativa ao Efavirenz. “O Raltegravir tem um bom perfil de tolerância e é fácil de ser tomado”, afirma. O estudo, que está em fase dois, envolveu 155 soropositivos em tratamento para tuberculose à base de Rifampicina. Os participantes foram distribuídos em três grupos, sendo que o primeiro recebeu uma dose padrão de Raltegravir (400 mg duas vezes ao dia), o segundo uma dose dupla do fármaco e o terceiro a dose usual de Efavirenz. Os três grupos participaram dos testes por 48 semanas e receberam concomitantemente o tratamento para tuberculose. Para Grinsztejn, os achados indicam a realização de um estudo maior, de fase três, para que resultados definitivos possam ser alcançados. “Nossa expectativa para as próximas etapas é otimista”, declara.

Fonte: FIOCRUZ

Injeção contra o LDL

São Paulo, 17 de setembro de 2012
 
Um novo medicamento biológico para o controle do colesterol, ainda em fase de testes, se apresenta como o mais promissor recurso descoberto desde as estatinas. A substância que pode fazer essa revolução é uma molécula nova, ministrada na forma injetável, com periodicidade quinzenal ou mensal.

Os resultados foram publicados em julho pela conceituada revista científica “Lancet”. Os cientistas promoveram testes em cerca de mil pacientes e a injeção conseguiu reduzir em até 72% o LDL, abreviação das iniciais de low density lipoprotein, ou proteína de baixa densidade. O LDL é o chamado “colesterol ruim”, vilão das doenças cardíacas e da alterosclerose. Tem em sua composição 45% de puro colesterol e no seu trajeto pela corrente sanguínea vai se depositando na parede das artérias. 

O trabalho comparou indivíduos saudáveis que tomaram a injeção anticolesterol com portadores da forma genética da doença em tratamento com estatinas e ezetimiba (medicamento que ajuda na diminuição do colesterol com a absorção do LDL no intestino) por quatro meses.

A injeção é inovadora em vários sentidos. Primeiro, porque atua por caminhos diferentes das estatinas, que contêm as taxas de gordura no sangue, inibindo a sua produção no fígado. A molécula bloqueia a atividade de uma enzima natural do corpo chamada PCSK9.

Essa enzima destrói os receptores de LDL no sangue, cuja função é retirar o excesso de colesterol ruim em circulação, como ficou demonstrado por estudos publicados nos últimos dez anos pela revista científica “New England Journal of Medicine”. 

Com o avanço das pesquisas, os cientistas encontraram mais alterações na mesma enzima capazes de gerar baixas concentrações de LDL no sangue e de ligá-la aos casos de hipercolesterolemia familiar. São situações em que membros de diversas idades de famílias inteiras convivem com elevadíssimas taxas de colesterol. 

No próximo ano, dezenas de milhares de pessoas serão submetidas ao uso experimental do novo remédio. Seis grandes empresas farmacêuticas multinacionais estão acelerando o planejamento dos seus testes de fase três, que comprovam a eficácia e a segurança do medicamento em populações maiores. Elas disputam qual chegará primeiro ao mercado com o novo remédio. 

Hoje o tratamento para o colesterol alto passa necessariamente pelas estatinas, quando o controle não é conseguido com mudanças no estilo de vida. O problema é que pouca gente consegue mudar a dieta, parar de fumar e adotar um programa de exercícios semanais, que são as primeiras recomendações dos médicos a quem começa a mostrar alterações no LDL. 

Embora seja a arma mais eficaz encontrada até hoje, as estatinas têm sido alvo de duras críticas por seus efeitos colaterais, como perda de memória e fadiga muscular. Outro efeito indesejado é um incremento na produção da enzima que destrói os receptores de LDL, responsáveis pela remoção do mau colesterol. A nova injeção combate justamente essas enzimas. 

Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o colesterol total não deve ultrapassar 200 mg/dl. Níveis entre 200 e 240 mg/dl já são elevados e merecem atenção. Acima desses valores, são preocupantes. O colesterol em taxa elevadas atinge cerca de 40% da população mundial e contribui para 56% dos casos de óbitos por doenças coronárias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Educação em Saúde

A falta de orientação é um dos principais obstáculos a prevenção de doenças crônicas, a exemplo do colesterol alto. Por isso, o CRF-SP, por meio do Programa de Educação em Saúde, capacita o farmacêutico e disponibiliza para download o material necessário para a realização de campanhas de educação em saúde em estabelecimentos farmacêuticos. 

A realização do Programa de Educação em Saúde, além de ser um estímulo ao trabalho do farmacêutico como profissional e educador em saúde e proporcionar um maior esclarecimento à população, tende a auxiliar o serviço público de saúde a minimizar custos com internações.

Clique aqui e tenha acesso ao folheto do CRF-SP sobre o colesterol alto

Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
(Com informações da Revista IstoÉ)

Fonte: CRF-SP

Anvisa determina apreensão de lote falso de Butazona®, indicado para o tratamento de doenças como gota, artrite e artrose

São Paulo, 17 de setembro de 2012.

A Anvisa determinou a apreensão e a inutilização de um lote falso do medicamento Butazona®, indicado contra doenças reumáticas como gota – inflamação provocada pelo excesso de ácido úrico no corpo –, artrite e artrose – que atingem as articulações e comprometem a função das mãos e de outros membros.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17).

O medicamento pertence ao lote 3115, de fevereiro deste ano, com validade até junho de 2014. O produto vem na apresentação de cem comprimidos e era vendido clandestinamente.

A Anvisa fez uma análise laboratorial e da embalagem de amostras do Butazona®, cujo registro no Brasil é detido pela farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim, e identificou que o medicamento era falsificado.

Fonte: CRF-SP

Anvisa apreende em São Paulo frascos de fitoterápico sem registro que promete tirar dores de coluna

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que 19 frascos do produto Harp 100 foram apreendidos na cidade de Votuporanga (SP). Suspenso desde dezembro de 2009 por não ter registro, o Harp 100, segundo a agência, tem sido comercializado sob a alegação de ser um medicamento fitoterápico.

De acordo com a Anvisa, o comércio do produto é feito pela internet, por pessoas que se dizem representantes e que abordam os usuários individualmente. O órgão alertou que a propaganda do Harp 100 informa que ele é indicado para dores crônicas de coluna e para doenças como artrite, artrose e reumatismo.

Segundo a agência, a polícia de Votuporanga investiga um caso de morte suspeita, uma vez que a vítima fazia uso do produto. O pai da vítima também foi internado com os mesmos sintomas após fazer uso do Harp 100.

Ainda de acordo com a Anvisa, o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo formalizou uma denúncia contra o medicamento sem registro. Há suspeita de que ele contenha corticoide, além de outros anti-inflamatórios.

Edição: Lana Cristina

Fonte: Agência Brasil
Foto: CRF-SP 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Transgênicos matam mais e causam até três vezes mais câncer em ratos, diz estudo


Ratos alimentados com alimentos transgênicos morrem antes do previsto e sofrem de câncer com mais frequência do que os outros animais da espécie, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista Food and Chemical Toxicology.
"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com organismos geneticamente modificados [OGM]. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, coordenador do estudo e professor da Universidade de Caen, na França.
Para fazer a pesquisa de dois anos, 200 ratos foram divididos em grupos e alimentados de maneiras diferentes. Eles seguiram proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos. O primeiro grupo teve 11% de sua dieta composta pelo milho OGM NK603; o segundo comeu também 11% do milho OGM NK603 tratado com Roundup, o herbicida mais usado no mundo; e o terceiro foi alimentado com milho não alterado geneticamente, mas tomava água com doses de Roundup usadas nas plantações.
O milho transgênico (NK603) e o herbicida são produtos do grupo americano Monsanto, comercializados em vários países. No Brasil, amostras foram aprovadas em setembro de 2008 pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e, no começo de 2009, o Ministério da Agricultura aprovou o registro de doze híbridos de milho com a tecnologia Roundup. O certificado de biossegurança foi aprovado pela comissão em novembro de 2010.
Segundo o estudo francês, 50% dos machos e 70% das fêmeas dos três grupos morreram prematuramente, contra 30% e 20%, respectivamente, do grupo de controle. Os tumores na pele e nos rins aparecem até 600 dias antes nos machos do que no grupo de controle. No caso das fêmeas, os tumores nas glândulas mamárias aparecem uma média de 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos. A hipófise foi o segundo órgão que mais sofreu alterações prejudiciais no período de testes – é ela quem produz hormônios importantes para o organismo, o que a torna a glândula principal do sistema nervoso.
"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e importante durante o consumo dos produtos", afirmou Seralini, cientista que integra comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em diversos países. “O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM). A primeira fêmea oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com milho OGM”, explica o cientista.
"Pela primeira vez no mundo, um transgênico e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.
Séralini faz parte de um grupo, o Criigen, que faz uma série de pesquisa sobre segurança de alimentos. Em dezembro de 2009, ele publicou um estudo com ratos alimentados com os três principais tipos de milhos transgênicos, tanto administrados em rações de animais quanto vendidos para humanos. As amostras dos milhos NK603, MON810, MON863, da Monsanto, causaram danos sérios nos rins e nos fígados das cobaias, além de outros efeitos notados no coração, em glândulas supra-renais e no baço. (Com informações de agências internacionais).
Fonte: www.uol.com.br


domingo, 16 de setembro de 2012

Procon investiga composto lácteo da Nestlé que tem 'cara' de leite e deixa pais confusos


As embalagens de Ninho e Ninho Fases são semelhantes: latas redondas e amarelas com a marca Ninho em letras grandes. Mas consumidores mais atentos verão que, dos dois, só um é leite em pó.

Diferentemente do leite Ninho, o Ninho Fases é um composto lácteo, uma mistura à base de leite e outros ingredientes, como óleos vegetais. A frase "este produto não é leite em pó" está na parte de trás da lata. Ele tem tem diferentes versões para casa faixa etária, de um a cinco anos.

Por causa da possibilidade de o consumidor ser induzido a erro, o Procon de São Paulo começou a investigar a Nestlé, após receber a denúncia de um consumidor.

Até há poucas semanas, o próprio site da Nestlé colocava o Ninho Fases na categoria de leite. Só mudou após uma notificação do Procon

A entidade agora analisa o material publicitário da empresa e poderá multá-la ou exigir contrapropaganda. O prazo para o resultado da análise é de 120 dias, segundo Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.

"A informação nem sempre é clara. O consumidor não sabe a diferença entre leite e composto lácteo. Para ele, é tudo leite, mas o composto lácteo não tem as mesmas propriedades."
O Ministério da Agricultura também recebeu denúncias sobre o Fases.

QUALIDADE

Não há consenso entre os especialistas sobre se é melhor dar composto lácteo ou leite integral às crianças a partir de um ano -antes disso, o ideal é que ela receba leite materno.

Segundo Edson Credidio, médico nutrólogo e pesquisador em alimentos funcionais da Unicamp, o leite integral, por ser mais rico em nutrientes, é melhor para o desenvolvimento dos pequenos.

"Os melhores suplementos nutricionais estão nos alimentos e não no que se adiciona a eles. Essas novidades são meramente comerciais."

O publicitário Adriano Ferreira, 37, de Sorocaba (SP), ficou surpreso quando a médica de sua filha Heloísa, 3, disse que o Ninho Fases não era leite e pediu que ele trocasse de produto.

"Escolhi o Fases no supermercado porque vi que tinha um monte de vitaminas. Para mim era um leite Ninho mais incrementado. Você olha a embalagem e nem questiona se é leite porque conhece a marca Ninho. Me senti enganado."

Em blogs, outros pais se dizem surpresos e até revoltados quando descobrem que o Ninho Fases não é leite e contém xarope de milho, um tipo de açúcar.

Sophie Deram, pesquisadora e nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP, afirma que a tentativa de elaborar produtos com menos gordura saturada e mais vitaminas e minerais que o leite natural cria produtos doces e educa o paladar das crianças dessa forma. "Dou prioridade a alimentos reais, sem tantos processos industriais e adição de suplementos vitamínicos."

Já o pediatra Moises Chencinski afirma que o composto lácteo tem uma formulação mais apropriada para a criança manter o peso adequado e prebióticos para a saúde da flora intestinal.

"O leite integral pode ter mais nutrientes, mas não são os adequados para essa faixa de idade." Cid Pinheiro, coordenador das equipes de pediatria do Hospital São Luiz e professor assistente da Santa Casa, afirma que, com o passar dos anos, o leite deixa de ser tão essencial para a criança porque as fontes de cálcio ficam mais diversificadas com a ingestão de outros alimentos, como queijo e iogurte, e, portanto, não há problemas em consumir o composto lácteo.

"No fim, a decisão sobre qual tipo de leite a criança vai tomar depois do aleitamento materno tem que ser individualizada e orientada por um pediatra."

OUTRO LADO

Em nota, a Nestlé afirmou que respeita o direito de informação ao consumidor e cumpre a legislação referente à comercialização de compostos lácteos do Ministério da Agricultura.

A empresa diz que os ingredientes adicionados ao leite visam contribuir para a ingestão de nutrientes importantes na infância.

A reportagem também questionou a Nestlé sobre o uso de xarope de milho no Ninho Fases. O ingrediente adicionado a produtos industrializados, com alta concentração de frutose e composto também por glicose, já foi acusado de ser um dos culpados pela epidemia da obesidade nos EUA. O nutrólogo Edson Credidio afirma que nele há quase as mesmas calorias do açúcar.

A empresa diz que uso do ingrediente visa reduzir o dulçor do produto. "O xarope de milho é um carboidrato que confere um sabor menos doce, o que garante a palatabilidade de Ninho Fases, colaborando para que as crianças acostumem o paladar a alimentos menos doces."


Fonte: Folha/UOL

sábado, 15 de setembro de 2012

Bayer e Johnson & Johnson respondem a dúvidas a FDA sobre XARELTO®

A Bayer anunciou na passada sexta-feira que a sua parceira Johnson & Johnson apresentou uma resposta à FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) sobre um pedido apresentado para expandir o uso de Xarelto® (rivaroxabana) para reduzir o risco de eventos cardiovasculares secundários em doentes com síndrome coronária aguda (SCA). A reguladora emitiu uma carta de resposta completa em relação ao pedido após um painel consultivo ter votado não recomendar a aprovação da terapia nesta indicação por considerar que faltava muita informação nos estudos realizados para avaliar o benefício do medicamento, avança o site FirstWord.

A Bayer referiu ainda que foi também novamente apresentado um pedido à entidade reguladora dos EUA para a utilização de Xarelto® para reduzir o risco de trombose em doentes com SCA. As farmacêuticas tinham retirado o pedido no início deste ano porque este estava condicionado ao pedido que procurava a aprovação do farmaco para reduzir o risco de eventos cardiovasculares secundários em pacientes com SCA.

"Estamos satisfeitos por termos conseguido fornecer rapidamente as informações que a FDA solicitou […[ a respeito do rivaroxabano", disse Kemal Malik, chefe de desenvolvimento global da Bayer. A empresa indicou que os resultados do ensaio ATLAS ACS 2-TIMI 51 são a base de ambos os pedidos.

O Xarelto® foi aprovado nos EUA no ano passado para prevenir AVC em pessoas com fibrilação atrial e também está aprovado para a prevenção do tromboembolismo venoso em adultos após cirurgia de substituição do joelho ou da anca.

FONTE: RCMPHARMA

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Aspen eleva portfólio de medicamentos maduros no Brasil

O grupo farmacêutico Aspen, com sede na África do Sul, vai investir em aquisições no Brasil.

Essa estratégia, que está sendo colocada em prática pela companhia, não focará em ativos. A meta é comprar medicamentos maduros (que perderam a patente) que não interessam mais aos laboratórios que os desenvolveram. "Não queremos ser reconhecidos como uma farmacêutica que trata de uma determinada doença. O que nos interessa é ter uma grande cesta de produtos conhecidos", disse ao Valor Alexandre França, presidente da companhia no Brasil.

A empresa já investiu cerca de R$ 90 milhões no país nos últimos três anos com a compra de medicamentos "esnobados" por grandes companhias globais, mas que têm forte apelo comercial no país. Novos produtos deverão ser adquiridos até o fim do ano.

Em julho, a Aspen comprou um pacote com quatro produtos que pertenciam à inglesa GlaxoSmithKline (GSK), que incluem o Leite de Magnésia (laxante), Kwell e Nedax. "Esses produtos são tradicionais no mercado e reforçam nossa estratégia de avançar no segmento OTC [medicamento isento de prescrição, na sigla em inglês]", disse França. Na cesta da companhia no país estão incluídos cerca de 80 produtos - os líderes de venda são o Zyloric (trata gota), Agastrat (para doença cardíaca), Alcachofra (fitoterápico para digestão). "O Leite de Magnésia tem potencial para ser um dos nossos principais produtos", disse França. Segundo ele, esse medicamento é indicado como laxante, mas em algumas regiões do país, como Norte e Nordeste, há pessoas que usam o produto como desodorante corporal e até para combater odor nos pés.

A parceria com a inglesa GSK, que é uma das acionistas da Aspen Pharma, com 18% de participação na companhia, é muito forte. Na Austrália, a Aspen comprou um pacote com 25 produtos da farmacêutica, por 172 milhões de libras. A estratégia de compras é global.

Desde que chegou ao Brasil em 2008, com a compra de 51% do laboratório Cellofarm, que pertencia à indiana Strides Arcolet - os 49% foram adquiridos no ano seguinte -, a Aspen mira aquisições de medicamentos. "Queremos dobrar o faturamento até o fim de 2014", disse França. Em 2011, a receita atingiu R$ 150 milhões e deverá encerrar este ano em R$ 200 milhões. A meta é alcançar R$ 400 milhões em 2014. A Aspen também vai comercializar produtos próprios (versão similar), como o Sedopan (transtorno bipolar).

Com escritório no Rio de Janeiro e uma fábrica em Serra, no Espírito Santo, a companhia também está investindo R$ 10 milhões na expansão de capacidade de sua única unidade. "Vamos mais que dobrar a capacidade de nossa atual instalação, de 20 milhões de comprimidos por ano, para 50 milhões de comprimidos/ano em dois anos, e também vamos produzir líquidos", afirmou. Atualmente, o portfólio do grupo no país está dividido em produtos de prescrição (60%), OTC (10%) e hospitalar (30%). A meta é que OTC suba para 30% e hospitalar caia para 10%.

A atual fábrica do grupo produz 20% dos medicamentos comercializados pela Aspen no Brasil. Outros 40% são produção terceirizada e 40% importados. França disse que quer reduzir a participação dos terceirizados pela metade. Para isso, aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para certificar a fábrica do grupo.

Fonte: Mônica Scaramuzzo - Valor Econômico - 12/09/2012

Vacina antidengue tem apenas 30% de sucesso

Apesar do resultado decepcionante, droga de fabricação francesa dada a 4 mil crianças tailandesas protegeu contra 3 dos 4 tipos de vírus.
 A vacina mais avançada do mundo contra a dengue, em desenvolvimento pela farmacêutica francesa Sanofi, teve desempenho decepcionante em um teste clínico de larga escala realizado na Tailândia: sua eficácia foi de apenas 30,2%, índice bem abaixo dos 70% esperados a princípio.



O resultado ruim torna incerto o futuro do produto, que, segundo afirmações anteriores do fabricante, poderia gerar uma receita de mais de 1 bilhão por ano. Entretanto, pesquisadores apontam que pela primeira vez foi provado que uma vacina segura contra a dengue pode vir a ser desenvolvida.


A baixa porcentagem de sucesso da vacina se deu porque ela falhou em proteger contra um dos quatro tipos de vírus da dengue, o 2 - justamente o mais comum na Tailândia na época do teste. Uma pessoa que contraia um dos tipos de dengue não se torna imune aos outros.


"Esse resultado me derrubou", afirmou Scott Halstead, consultor científico sênior da ONG Dengue Vaccine Initiative, que não tem envolvimento com o estudo. "Mais experimentos terão de ser feitos para que entendamos o que aconteceu. "


Os cientistas supõem que uma vacina que contenha os quatro tipos de dengue termine por apresentar resultados desiguais, sublinhando a complexidade de uma doença que vem sendo pesquisada há mais de 70 anos.


Apesar do desfecho negativo do estudo, analistas da indústria farmacêutica dizem que a vacina ChimeriVax da Sanofi continua à frente das rivais em termos de desenvolvimento e ainda está em posição vantajosa.


"Mesmo que não seja perfeita, a ChimeriVax será adotada", disse o analista Eric Le Berrigaud, da empresa Bryan Garnier. "Mas ela não será a vacina que erradicará a dengue", ressaltou.


À espera da fase 3. Em julho, a Sanofi havia divulgado que o teste feito na Tailândia tinha mostrado que a vacina era eficaz contra três dos tipos de dengue, sem dar mais detalhes. Os resultados completos foram divulgado na noite de anteontem no site da revista médica The Lancet.


Apesar da decepção, o líder da pesquisa, Jean Lang, disse que a fase 2b do estudo, que envolveu 4.002 crianças tailandesas, foi encorajadora, porque a vacina protegeu contra os vírus do tipo 1 em 60% dos casos e em 80% a 90% dos casos dos tipos 2 e 3. Curiosamente, uma dose da vacina gerou resultados parecidos com a aplicação de três doses.


"Isso é um marco, mas devemos esperar pelos resultados dos dois grandes testes da fase 3 para termos uma compreensão melhor da vacina", disse Lang. Esses testes estão sendo feitos com a participação de cerca de 31 mil pessoas na Ásia e na América Latina.


Se os resultados na Tailândia tivessem sido melhores, a droga poderia ter sua aprovação acelerada em alguns países. Em vez disso, as atenções agora ficam voltadas para os resultados dos testes da fase 3, e uma possível data de lançamento do imunizante não deve ocorrer antes de 2015. / REUTERS


Fonte: O Estado de S.Paulo - 12/09/2012

EMS vai exportar remédio para Turquia

O laboratório nacional EMS, um dos maiores produtores de medicamentos genéricos do país, vai começar a exportar para a Turquia.

 A empresa informou que obteve a Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para comercializar remédios para o mercado turco, país com uma das legislações sanitárias mais exigentes do mundo, ao lado da Europa.



Esse certificado representa um avanço estratégico no processo de internacionalização da farmacêutica brasileira. Com a certificação, a EMS amplia a expectativa de avançar no mercado internacional, uma vez que já possui aval da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), uma das mais importantes do mundo.


Segundo a companhia, o processo de aprovação contou com uma rigorosa auditoria turca, que inspecionou as instalações da EMS em Hortolândia (SP). Com essa aprovação, a empresa já se prepara para atender a demanda do novo mercado. A Turquia tem cerca de 71 milhões de habitantes e um setor farmacêutico em constante crescimento, que movimenta cerca de US$ 12 bilhões por ano.


Nesta primeira etapa, a EMS pretende comercializar medicamentos de alta complexidade, como os imunossupressores, que são utilizados para evitar a rejeição de órgãos transplantados. Essa classe representa, hoje, mais de 40% do faturamento internacional da empresa. A EMS espera obter 25% de participação no mercado turco dos imunossupressores em um período de até três anos e, para tanto, irá investir em promoção, marketing e estudos locais. A EMS está presente em mais de 40 países na América Latina, Ásia, África, Oriente Médio e Europa.


Muitas empresas nacionais estão focando sua estratégia de expansão no mercado internacional. O laboratório nacional Aché também exporta medicamentos com a marca da companhia para países latino-americanos. A meta da companhia é ter o nome de sua empresa consolidado fora do Brasil e não exportar simplesmente commodities. 


Fonte: Mônica Scaramuzzo - Valor Econômico - 12/09/2012

Cruz verde na fachada da Farmácia

Farmácias poderão ser identificadas por cruz verde na fachada

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3762/12, do deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), que padroniza a identificação de farmácias e drogarias com uma cruz verde, símbolo já utilizado nas farmácias europeias. 

O sinal luminoso com o símbolo deverá ser afixado na fachada dos estabelecimentos e ficar aceso ou apagado para indicar se a farmácia está aberta ou fechada.  

Segundo o autor da proposta, há uma poluição visual nas fachadas de farmácias e drogarias que confunde consumidores. “A cruz verde é um símbolo universal da saúde. 

Se implantada nas farmácias e drogarias, permitirá que o consumidor reconheça o local”, afirmou.  

O deputado lembrou que a identificação será importante também para os turistas que visitam o Brasil, em especial durante grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. 

Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

Fonte: Agência Câmara
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