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domingo, 25 de agosto de 2013

POP 009 - Aplicação de Injetáveis via Subcutânea

cabeçalho...
EXECUTANTE: farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
ÁREA: sala de procedimentos
MATERIAIS:

ü  Prescrição;
ü  Frasco ou ampola;
ü  Seringa 0,5 ou 1mL e agulha compatível ( 13x3 ou 13x4,5);
ü  Algodão;
ü  Álcool 70°GL;
ü  Papel toalha;
ü  Sabão líquido;
ü  Local para descarte (conforme PRGSS);
ü  Luvas;
A)   TÉCNICA:

As injeções SC envolvem a administração de medicamentos no Tecido Conjuntivo Frouxo, sob a derme, ele está logo abaixo do tecido cutâneo ou pele.
Locais mais utilizados para a injeção SC são:
ü  Regiões superiores externas dos braços.
ü  Face anterior ou lateral das coxas.
ü  Porção inferior da parede abdominal.
ü  Região superior do dorso (área subescapular).



Observações: A pele e o tecido subcutâneo devem estar livres de irritações como coceiras e de quaisquer sinais de inflamação. O local de injeção escolhido não deve apresentar cicatrizes, saliências ósseas e grandes vasos sanguíneos e nervos.
Caso o paciente esteja usando medicações constantemente por essa via, os locais devem ser alternados a cada aplicação, de tal forma que não sejam administradas, no mesmo local, duas doses consecutivas.

O volume máximo de solução que pode ser administrado por essa via é sempre menor que 1,5 ml. Qualquer volume acima de 2,0 ml causará pressão no tecido adjacente e dor.
Caso seja utilizada agulha apropriada, a mesma será introduzida em um ângulo de 90ºC, isto é, perpendicular à superfície cutânea.
Caso seja utilizada outra agulha, o ângulo será de 45ºC.
Após a introdução da agulha, o êmbolo é puxado de forma a verificar se a agulha encontra-se em um vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue a medicação é aplicada lentamente, caso apareça o procedimento padrão deverá ser realizado.

B)   PROCEDIMENTO:

1)    Verificar a receita médica;
2)    Explicar o procedimento;
3)    Escolher o local adequado;
4)    Lavar as mãos conforme POP 001;
5)    Posicionar o paciente em posição confortável;
6)    Em caso de frascos multidoses (ex.: Insulina), inverter suavemente e rolar o frasco para homogeneizar o medicamento. Não agitar o frasco, pois as bolhas de ar podem entrar na seringa e reduzir a dose;
7)    Limpar a pele no local da injeção, se necessário;
8)    Retirar o protetor da agulha;
9)    Com a mão não dominante, segurar a pele ao redor do local de injeção e elevar firmemente o tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa;
10) Com a mão dominante, introduzir a agulha de maneira rápida e suave em angulação para alcançar o tecido subcutâneo;
11) Liberar a pele do paciente, porque a injeção de um medicamento dentro do tecido comprimido pode irritar as fibras nervosas;
12) Puxar o êmbolo, caso não apareça sangue injete o medicamento todo;
13) Após a administração, retirar a agulha e comprimir levemente o local;
14) Observe o local e possíveis reações decorrentes, siga as técnicas já descritas;
15) Descarte os materiais nos locais adequados.


REFERÊNCIAS:

1-    SCHULL, Patrícia D., et al. Enfermagem Básica: Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-    POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo: Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-    SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-    SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
ELABORADO POR: Farmº Marcus Henrique Santos Sousa CRF-MG: 22.224

POP 008 - Aplicação de Injetáveis via Intradérmica

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EXECUTANTE: farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
ÁREA: sala de procedimentos
MATERIAIS:

ü  Prescrição;
ü  Frasco ou ampola;
ü  Seringa de tuberculina com agulha 13x4,5;
ü  Algodão;
ü  Álcool 70°GL;
ü  Papel toalha;
ü  Sabão líquido;
ü  Local para descarte (conforme PRGSS);
ü  Luvas;
1)    TÉCNICA:

Usada principalmente para fins de diagnóstico, como em testes para alergia ou tuberculina, as injeções intradérmicas são administradas em quantidades pequenas geralmente 0,5 ml ou menos, dentro das camadas mais externas da pele. Por haver baixa absorção sistêmica dos agentes injetados, esse tipo de injeção é usado principalmente para produzir um efeito local.
A face ventral (interna) do antebraço é o local mais comumente utilizado para a injeção intradérmica por ser facilmente acessível e ausente de pêlos. Pode ser administrado também na região superior do dorso.
Após a aplicação, uma pequena bolha, semelhante a uma picada de mosquito deve aparecer na superfície da pele.


2)    PROCEDIMENTO:

1)    Verificar a prescrição, seguindo o Manual de Boas Práticas;
2)    Explicar o procedimento ao paciente;
3)    Instruir o paciente para sentar-se direito e estender o braço, apoiando-o sobre uma superfície plana, com a face ventral do antebraço exposta;
4)    Proceder a técnica de lavagem e assepsia das mãos conforme POP específico;
5)    Fazer a anti-sepsia do antebraço e deixar o álcool secar naturalmente;
6)    Puxar a pele esticando com seu polegar, enquanto segura o antebraço do paciente em sua mão;
7)    Segurar a agulha em um ângulo de 15 ºC em relação ao antebraço do paciente, com o bisel da agulha voltado para cima, usando a sua mão livre;
8)    Inserir a agulha aproximadamente 0,3 cm abaixo da epiderme, e injetar a medicação observando a formação de uma pequena bolha (pápula);
9)    Retirar a agulha na mesma posição em que foi inserida. Não esfregar o local para evitar irritações;
10) Anotar o local onde o teste foi aplicado;
11) Descartar os materiais seguindo as normas.
12) Proceder a leitura, respeitando o tempo mínimo para cada teste.

Observação: em pacientes hipersensíveis pode aparecer uma grave resposta anafilática. Isto requer uma imediata injeção de Epinefrina e outras medidas emergenciais. Esteja especialmente alerta após dar uma dose teste de penicilina ou antitoxina tetânica (procedimentos hospitalares).

Importante: esta técnica não é comum em Drogaria, deve-se ter cuidado para não confundir com a específica para aplicação de INSULINA ou VACINA.

REFERÊNCIAS:

1-    SCHULL, Patrícia D., et al. Enfermagem Básica: Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-    POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo: Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-    SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-    SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
ELABORADO POR: xxx

POP 007 - Aplicação de Injetáveis via Intramuscular

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EXECUTANTE: farmacêutico ou atendente/auxiliar qualificado
ÁREA: sala de procedimentos
MATERIAIS:

ü  Prescrição;
ü  Frasco ou ampola;
ü  Seringa e agulha;
ü  Algodão;
ü  Álcool 70°GL;
ü  Sabão líquido;
ü  Local para descarte (conforme PRGSS);
ü  Luvas;
PROCEDIMENTO:

A)   Escolher o local da aplicação;

ü  Músculo deltóide:
Para localizar o músculo deltóide, o profissional farmacêutico expõe totalmente a região superior do braço e o ombro do paciente. Uma manga de camisa justa não deve ser enrolada, a camisa deve ser retirada ou outro local para a administração do medicamento deve ser escolhido, se possível.
A área da injeção é um pequeno triângulo apontado para baixo, a partir da linha que se estende ao longo da borda inferior do processo acromial. A ponta inferior do triângulo é um ponto médio no aspecto lateral da região superior do braço, alinhado com a axila.
Na maioria das pessoas, esse músculo é menor que o glúteo e incapaz de absorver uma grande quantidade de medicação. O risco é lesar o nervo radial. O volume máximo indicado é de 3 ml de medicação.   



ü  Região glútea dorsal:
Essa região tem sido o local tradicional de aplicação de injeções IM, mas é necessário observar local de introdução da agul  ha, pois há risco de lesar o nervo ciático, o que pode causar paralisia da perna do lado em questão.
Um método de localização desta região é pela divisão da nádega em quadrantes. Toma-se uma linha imaginária que vai das últimas vértebras sacras à parte superior da articulação coxofemural. A injeção é feita no quadrante externo superior, isto é, de 5 a 7,5 cm abaixo da crista ilíaca.


ü  Glúteo Ventral (ventro-glútea)
Esta região é formada pelos glúteos mínimo e médio. Para localizar essa área, deita-se o paciente de costas ou de lado, coloca-se a mão no quadril (trocante maior) do paciente, com o indicador sobre a espinha ilíaca ântero-superior e esticando o dedo médio para trás, palpa-se a crista ilíaca. Esse ponto ventral vem sendo muito utilizado, pois não existem aí grandes nervos ou grandes vasos, bem como a quantidade de tecido adiposo é menor que nas nádegas.


ü  Músculo Vasto Lateral
Este músculo é o local preferido para a aplicação em adultos, crianças e bebês. O músculo está localizado no aspecto ântero – lateral da coxa. Está área é destituída de vasos sanguíneos e troncos nervosos importantes. O músculo estende-se por toda coxa, da parte mediana anterior à parte mediana externa, largura de 7,5 cm aproximadamente.
A injeção pode ser administrada em qualquer ponto, desde que aproximadamente a 10cm do joelho, até 10 cm abaixo da articulação do quadril. Recomendada para pediatria.


Obs: Em caso de o cliente passar mal, estabelecer procedimentos do POP 005.

B)   Técnica de aplicação de injeções IM:

1)    Verificar a receita médica;
2)    Verificar a medicação, seguindo o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas;
3)    Reconstituir o medicamento quando necessário e aspire a quantidade certa para a seringa;
4)    Explicar o procedimento para a pessoa;
5)    Lavar as mãos;
6)    Escolher o local de aplicação;
7)    Posicionar a pessoa confortavelmente, com relaxamento muscular;
8)    Limpar o local com algodão / álcool;
9)    Eliminar as bolhas da seringa e remova o protetor da agulha;
10) Com o polegar e o dedo indicador da sua mão não-dominante, esticar delicadamente a pele no local da injeção;
11) Posicionar a seringa em um ângulo de 90 graus com a superfície cutânea, com a agulha afastada alguns cm da pele;
12) Introduzir a agulha no músculo em movimento firme e seguro;
13) Utilizar a mão dominante para puxar o êmbolo da seringa, enquanto segura a seringa com a mão não-dominante. Observar a presença de sangue. Quando aparecer sangue significa que a agulha está em um vaso sanguíneo, retire-a descarte e prepare outra injeção com uma nova seringa e uma nova medicação;
14) Injetar o medicamento lentamente e de modo contínuo no músculo, permitindo que ele se distenda e aceite gradualmente o medicamento. Você deve sentir pouca ou nenhuma resistência;
15) Retirar a agulha, com delicadeza, em ângulo de 90 graus.
16) Cobri imediatamente o local da injeção com uma compressa de álcool. Aplicar leve pressão, exceto quando contra-indicado;
17) Retirar a compressa de álcool e inspecionar se no local há sangramento ou equimose. Se o sangramento persistir continue comprimindo. Quando desenvolve equimose aplicar gelo;
18) Descartar os materiais de acordo com o PGRSS, SEM REENCAPAR A AGULHA.
19) Realize o registro do procedimento em livro específico.

C)   Técnica do trajeto em Z ou zigue-zague:

1)    É utilizada para injetar medicamentos que causam irritações teciduais superficiais ou manchas (Ferro) ou injeções de depósito (oleosas), por ex.: anticoncepcionais;
2)    Escolher o local de aplicação IM e proceder a anti-sepsia.;
3)    Antes de introduzir a agulha, deslocar o tecido lateralmente.
4)    A seguir, introduzir a agulha em ângulo de 90ºC até a profundidade desejada.
5)    Puxar lentamente o êmbolo para verificar se a agulha penetrou em algum vaso sanguíneo. Caso não apareça sangue, a solução é lentamente injetada.
6)    Após injetar o medicamento, aguardar 10 segundos para permitir que a medicação se disperse.
7)    A seguir, retirar a agulha e permitir que a pele esticada volte a sua posição normal, evitando, assim, que o medicamento escape do tecido intramuscular para o subcutâneo.

Observação: nunca massageie o local após a realização desta técnica, pois pode aparecer irritação ou o medicamento migrar para o tecido subcutâneo.









D)   Tabela de agulhas:


COR


ESPECIFICAÇÃO
 (comprimento X espessura)

INCOLOR
13 X 3
CINZA
13 X 3,8
CASTANHO
13 X 4,5
VIOLETA
20 X 5,5
AZUL
25 X 6
PRETA
25 X 7
VERDE
25 X 8
AMARELA
25 X 9
REFERÊNCIAS:

1-    SCHULL, Patrícia D., et al. Enfermagem Básica: Teoria & Prática. 2 ed. São Paulo: Editora Rideel, 2001. 501p.
2-    POTTER, Patrícia A. ; PERRY, Anne G. Grande Tratado de Enfermagem Prática: Clínica e Prática Hospitalar. 3 ed.São Paulo: Santos Livraria Editora, 2001. 999p.
3-    SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 19 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 399p. v.1.
4-    SILVA, Penildon. Farmacologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1374p.
ELABORADO POR: Farmº xxx
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