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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Especial - Instrumentos e Equipamentos em Farmacotécnica

1-ALMOFARIZ
Utilizado nos processos de pulverização, trituração e mistura de drogas vegetais, sais e outros pós de grande volume. Podem ser de ferro, bronze, mármore ou porcelana (de massa).
   Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são geralmente denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo atrito com o PILÃO ou PISTILO, instrumento que acompanha o almofariz, cuja extremidade ou cabeça, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa superfície de contato com o fundo deste.


2-CÁLICE E COPO GRADUADO
Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos ou não, na preparação de formulações líquidas com dissolução a frio e auxílio de bastão de vidro.
   Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro.
   O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deve ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação. 

3-FUNIL DE VIDRO
  Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento de frascos e como suporte para papel de filtro.    Deve ser sempre usado apoiado em anel de ferro apropriado, preso em suporte adequado e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento.

 
4-PEDRA DE MÁRMORE OU PLACA DE VIDRO
Apresenta superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes, pomadas ou vaselina sólida, por exemplo.    Através da espatulação, com movimentos circulares da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição e homogeneização quantidades crescentes de creme e pós.


5-PROVETA
 Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas apresentam capacidade que variam de 10 a 2000 mL ou mais. São mais exatas que os copos graduados.
   As de menor capacidade são graduadas em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta.


 6-BALANÇA
A balança analítica é empregada em casos de alta precisão, ao trabalhar-se com princípios ativos muito potentes e que, portanto, participam em pequenas quantidades na fórmula.
   Os excipientes podem ser pesados em balança granatária de dois pratos, e/ou, balança de precisão, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final do produto.
   Compostos corrosivos como o iodo são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos.


7-CÁPSULA DE PORCELANA
  Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras.    Apresenta paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo ser utilizada na preparação de fórmulas farmacêuticas.

 
8-GRAL DE VIDRO E GRAL DE PORCELANA

Empregado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já triturados e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas.
   No gral de massa não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e essências, pois impregnam a porcelana.
    No caso dessas substâncias e similares, usa-se o gral de vidro. Ao empregar o gral de porcelana para mistura de líquidos, ceras e outros materiais lipídicos fundidos ou aquecidos, a fim de evitar contato destes com as paredes frias do gral, o mesmo deverá ser aquecido - somente o de massa e nunca o de vidro.
   O aquecimento não deverá ser direto na chama e sim, colocando-se pequeno volume de álcool (2mL) em seu interior, acender e aguardar que todo o álcool seja consumido pela chama. Nessa operação deve-se aquecer também a extremidade do pistilo.    Esse procedimento evita a solidificação dos materiais fundidos, em especial durante a obtenção de emulsões em que as fases aquosa e oleosa devem encontrar-se na mesma temperatura durante a emulsificação.
   No gral todas as operações devem ser efetuadas com auxílio do pistilo e espátula.


9-PIPETA

Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija precisão e exatidão rigorosas. Deve ser evitado seu uso em contato com líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialemte, extratos vegetais, pois esses podem ser resinosos e impregnam as paredes da pipeta dificultando sua limpeza.
   Esses líquidos devem ser medidos em cálices e copos graduados ou, preferencialmente, pesados com auxílio de béquer ou papel impermeável.
    A pipeta nunca deve ser esvaziada por sopro, a menos que tenha sido aferida para tal.


10-TÂMIS

Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8 cm de altura, com uma das extremidades fechada por tecido bem tenso. Esse tecido permite, em função da abertura padronizada de suas malhas, a separação das partículas conforme o diâmetro. Os tecidos usados na fabricação de tamises podem ser de latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras sintéticas.
    O objetivo principal da tamisação é homogeneizar o tamanho das partículas, se necessário, medí-las e classificá-las quanto ao grau de tenuidade.
    A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração dos diversos tamises, conforme a abertura da malha, e a correspondente classificação dos pós.


11-BÉQUER
  Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo ser protegido do fogo direto pelo uso, por exemplo, de tela de amianto ou aquecimento em banho-maria.
    Não deve ser empregado para medidas de volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e o fundo do béquer, pois pode ser quebrado.
   Dissoluções a frio deverão ser efetuadas no copo graduado ou cálice.

 12-ESPÁTULA
Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar cabo de madeira e a lâmina longa, flexível e de aço inoxidável. É de uso imprescindível na manipulação farmacêutica.
   Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como o iodo metálico, são usadas espátulas de osso, vidro ou plástico.
   As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego , sendo as menores preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação.


13-PAPEL DE FILTRO
 Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas são obtidas soluções límpidas e, portanto, emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se quer aproveitar o sólido retido.
   Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil.
   Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados.


Fonte: Departamento de Ciências Farmacêuticas - USP

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