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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Falta de desejo sexual afeta 48,5% das mulheres

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais.

A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais.

Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro). Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex.

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença.

“O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada”, diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex.

Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.

Cresex

Fundado no dia 8 de março de 1998, o Cresex é um grupo de atendimento especializado no tratamento de mulheres com problemas sexuais, formado por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, educadores e auxiliares de enfermagem.

Além do Pérola Byington, na rede estadual, o ambulatório de sexologia também está implantado no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, unidade da Secretaria na zona leste da capital.


O atendimento dos pacientes é feito via encaminhamento realizado pelos centros de referência em saúde da mulher e Unidades Básicas de Saúde municipais e, em média, o serviço oferece cerca de 40 novas consultas por mês.

Fonte: Governo de São Paulo

Importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata


De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é mais incidente que o câncer de mama. Entre 2012/2013 foram diagnosticados 60.180 novos casos de câncer de próstata, enquanto 52.680 eram de mama. Já uma pesquisa do DataFolha revelou que o preconceito com o exame de toque retal ainda é forte no Brasil. Apenas 32% dos homens brasileiros declararam já ter feito o exame.

Para falar mais sobre este assunto, a equipe de web jornalismo do Canal Minas Saúde conversou com o Dr. Antonio Peixoto Lucena Cunha. Ele atua como professor na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, regional Minas Gerais. Acompanhe a entrevista:

1) O homem tem procurado mais urologista na questão da prevenção ou não?
Temos um visto nos últimos anos uma maior conscientização da população com um numero crescente de pessoas que procuram seu urologista após os 40 anos para os exames de detecção precoce de câncer da próstata. Nas empresas, há um destaque importante para a próstata nos exames periódicos, com orientações aos funcionários para o exame anual.

2) O que é o câncer de próstata? Quais são as principais causas?
O Câncer da Próstata é a segunda causa de óbito por câncer em homens, sendo superado apenas pelo câncer do pulmão. Atualmente é o segundo câncer mais comum no sexo masculino, com incidência menor apenas para o câncer de pele. A sua incidência aumenta a partir da 5ª. década. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata pode aumentar o risco de câncer em 03 a 10 vezes em relação à população geral, bem como pessoas de cor negra.

3) Como é possível detectar o câncer de próstata? Quais são os principais sintomas? O paciente só consegue perceber a doença após o exame ou não?
A suspeita clínica do câncer da próstata resulta quase sempre de anormalidades encontradas no toque digital da próstata e ou alterações no nível sérico do antígeno específico da próstata (PSA). O exame do PSA, que se encontra em uso clínico para o diagnóstico e seguimento do câncer da próstata desde 1986, tem sensibilidade que varia entre 35% a 75% e especificidade de 63% a 91% para o diagnóstico do câncer da próstata.

Toque retal mais PSA hoje são considerados métodos complementares entre si que permitem a detecção adequada de homens com câncer da próstata. A Ultrasonografia trans-retal da próstata é utilizada na avaliação do homem objetivando identificar a presença do câncer da próstata, entretanto a sua acurácia para identificar esta doença é de 63%, e vários autores relataram a baixa eficácia deste exame na identificação de áreas com comprometimento por câncer da próstata e o seu valor isolado não é maior que o toque retal da próstata. Até mesmo a Ressonância Magnética tem acurácia limitada na identificação desta patologia, variando entre 71% a 83% sem e com a utilização do “coil”(probe) endo-retal, além de alto custo,  isto leva na atualidade à inadequada na eficácia do método na localização tumoral.

O Câncer de Próstata nas suas fazes iniciais não apresenta sintomas porque a sua origem na maioria das vezes é na periferia da próstata, e quando cresce a ponto de obstruir a uretra, é muito comum apresentar também invasão extra-prostática, o que caracteriza uma doença localmente avançada, com grandes chances disseminação pélvica ou óssea. O Câncer da Próstata quando diagnosticado precocemente (em estadio inicial – doença confinada à glândula prostática), é CURÁVEL. Esta detecção precoce pode reduzir os altos custos decorrentes do tratamento em estadios avançados/doença metastática.

4) Pela sua experiência, o diagnóstico tardio do câncer de próstata pode ser um problema para o tratamento eficaz da doença?
As chances de cura do câncer de próstata avançado são muito pequenas, conseguimos prolongar a sobre-vida do paciente, mas apresenta um custo elevado, e infelizmente chega uma etapa na progressão da doença que não dispomos ainda de tratamento eficaz, levando o paciente a falecer do câncer.

5) Ter dificuldade para urinar ou até mesmo ter infecção urinária com frequência pode ser um sintoma a ser considerado?
Sintomas do trato urinário como dor na micção, levantar a noite várias vezes, esforço na micção, jato fraco e interrompido, sensação de esvaziamento incompleto, tenesmo pós miccional, urgência urinária ou urge-incontinência urinária podem estar presentes em outras doenças da próstata como prostatites e hiperplasia benigna da próstata, muito frequentes após a quinta década de vida. Na presença qualquer sintomas do trato urinário inferior, o paciente deve procurar seu urologista. Na maioria das vezes são resolvidos facilmente, contudo podem ser uma manifestação de uma doença mais séria. 

6) A questão hereditária pode ser um fator a ser considerado para o câncer de próstata? Como se prevenir?
História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata pode aumentar o risco de câncer em 03 a 10 vezes em relação à população geral, bem como pessoas de cor negra. Não há como evitar o câncer de próstata, o que deve ser feito é o exame anual com intuito de detectar precocemente e tratar de uma forma mais eficaz e definitiva. A Associação Americana de Urologia atualmente recomenda a realização do PSA e exame do toque retal anuais em homens acima de 50 anos, ou acima de 40 anos, caso haja história familiar de câncer em parentes de primeiro grau ou a raça do paciente seja negra. Esta é a conduta adotada também por nós urologistas brasileiros (SBU; INCA/MS).

7) Mito ou verdade: os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver o câncer de próstata?
Verdade. Pessoas de cor negra apresentam uma incidência maior de câncer de próstata, assim como pessoas que apresentam historia familiar.

8) Muitos homens ainda tem preconceito em realizar o exame de toque. Na sua avaliação, qual é a origem desse preconceito e como enfrentá-lo durante a consulta? Existe uma idade para se começar a fazer o exame?
O medo de descobrir a doença, o preconceito com o exame de toque endo-retal, o fato de achar que os sintomas que apresentam são normais da idade, a desinformação são as principais causas do receio. O exame de toque é fundamental na detecção precoce e hoje há uma crescente conscientização da população na prevenção não só do câncer mais de outras doenças como as cardiovasculares, pulmonares.

A Associação Americana de Urologia atualmente recomenda a realização do PSA e exame do toque retal anuais em homens acima de 50 anos, ou acima de 40 anos, caso haja história familiar de câncer em parentes de primeiro grau ou a raça do paciente seja negra. Esta é a conduta adotada também por nós urologistas brasileiros (SBU; INCA/MS).

9) O paciente com câncer de próstata pode ficar impotente ou ter algum problema no seu aparelho reprodutivo?
A possibilidade de impotência sexual depende da idade do paciente, da localização do tumor, da experiência do cirurgião e de doenças concomitantes bem como da existência ou não de disfunção erétil no pré-operatório. Atualmente os índices de complicações com a cirurgia são mínimos, isto se deve ao fato da maior experiência dos cirurgiões, instrumental adequado e adaptado para este tipo de cirurgia, possibilitando incisões pequenas, menor tempo de internação (1 a 2 dias) e de permanência com a sonda vesical (7 a 15 dias).

10) Quando é indicado a cirurgia de retirada da próstata? Todo paciente necessita de fazer a operação ou a quimio/radioterapia já ajudam para eficácia do tratamento?
O adenocarcinoma de próstata em fase inicial em pacientes com idade inferior a 75 anos e perspectiva de vida superior a 10 anos apresenta como melhor indicação terapêutica a prostato-vesiculectomia radical com linfadenectomia pélvica. Trata-se de um procedimento cirúrgico, realizado sob anestesia peridural, com incisão infra-umbilical (pode ser via perineal), com necessidade de permanência de sonda vesical de demora por 7 a 21 dias no pós-operatório, índice de incontinência de 3 a 10 %.

Outra opção terapêutica é a radioterapia, que pode ser conformacional (externa) ou braquiterapia que consiste do implante de sementes radioativas na próstata dirigida pelo ultra-som transretal, sob anestesia por bloqueio. Indicado nos casos de doença localmente avançada, pessoas que apresentam risco cirúrgico elevado, ou se recusam a cirurgia.


A terceira opção terapêutica seria utilizado para casos de tumor avançado ou pacientes sem condições cirúrgicas, consiste de hormônio terapia, podendo ser realizado com medicação ou através de cirurgia. Em casos de tumores que não respondem ao tratamento hormonal, uma opção seria a quimioterapia, mas com resultados ainda não mito favoráveis.

Fonte: Canal Minas Saúde

OMS reforça alerta sobre suplemento ilegal

A Organização Mundial de Saúde atualizou as informações sobre a ocorrência de hepatite aguda não viral associada ao consumo de suplementos da marca OxyElite Pro e Versa 1. Até 13 de novembro, havia 62 casos de hepatite não-viral aguda nos Estados Unidos subsequente ao consumo dos referidos suplementos, incluindo um óbito, um transplante e outros pacientes aguardam na fila de transplantes.


No último dia 1º de novembro a Anvisa já havia divulgado um alerta sobre a relação destes produtos com a ocorrência de hepatites. No Brasil, o produto já havia sido proibido, pois utiliza substâncias não autorizadas para suplementos alimentares no país. Entre as substâncias está o DMAA, que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, podendo levar a morte.



Segundo a OMS, também há um caso registrado na Irlanda e dois em investigação na Nova Zelândia. Os suplementos envolvidos nas investigações incluem outras marcas, além daquelas inicialmente divulgadas pela FDA: OxyELITE Pro Super Thermo em cápsulas; OxyELITE Pro Ultra-Intense Thermo em cápsulas; OxyELITE Pro Super Thermo em pó, OxyELITE Pro and OxyELITE Powder Super T. Genic Caffeinated Beverage. e VERSA-1.



Atualmente, existe no mercado internacional uma nova fórmula desses suplementos, sem a adição de DMAA, mas com a incorporação de novos ingredientes, incluindo a substância Aegeline. A Aegeline é uma versão sintética de um alcalóide extraído de planta asiática que está sendo investigada como possível responsável pelos casos relatados de hepatite aguda não viral.



A nova fórmula do OxyElite também não pode ser legalmente comercializada no Brasil. Apesar da suspensão da fabricação, o produto ainda é encontrado em sites de venda, trazendo riscos para seus usuários. Nesse sentido, a Anvisa alerta aos consumidores que não consumam esses suplementos e informa que manterá a população informada sobre os avanços na investigação conduzida pelos Estados Unidos.

Confira o Alerta anterior
Fonte: ANVISA

sábado, 16 de novembro de 2013

FDA aprova dispositivo médico para tratar a epilepsia

Nos EUA, a Food and Drug Administration aprovou um dispositivo para ajudar a reduzir a frequência das crises em pacientes com epilepsia que não responderam bem aos medicamentos.

O RNS Estimulador consiste em um pequeno neuroestimulador implantado dentro do crânio. O neuroestimulador está ligado a um ou dois fios (chamados eletrodos) que são colocados em prováveis locais onde suspeita-se originar as convulsões.

"O neuroestimulador detecta a atividade elétrica anormal no cérebro e controla a atividade cerebral antes que o paciente inicie os sintomas", disse Christy Foreman, diretor do Escritório de Avaliação de dispositivos na FDA.

A aprovação da FDA é apoiado por um ensaio clínico randomizado de três meses em 191 pacientes com epilepsia fármaco-resistente.

O estudo mostrou que, três meses após o dispositivo implantado (ligado), os pacientes apresentaram uma redução de cerca de 38 por cento do número médio de convulsões por mês, em comparação com uma redução de aproximadamente 17 por cento do número médio de convulsões por mês pacientes que tiveram o dispositivo implantado desligado. 

Durante dois anos, uma fase de follow-up (não cego), os dados demonstraram uma redução persistente na freqüência de crises.

Pacientes com RNS Stimulators não pode submeter-se a procedimentos de imagem por ressonância magnética, nem podem passar por procedimentos de diatermia, a eletroconvulsoterapia ou a estimulação magnética transcraniana. A energia criada a partir desses procedimentos podem ser enviadas através do neuroestimulador e causar danos permanentes no cérebro, mesmo que o dispositivo está desligado.

O RNS Estimulador é fabricado pela NeuroPace, Inc., de Mountain View, na Califórnia.


Fonte: FDA

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Jovem de 15 anos cria teste que detecta três tipos de câncer em cinco minutos

Todo o ano, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel ISEF) revela futuros talentos e descobertas. Em 2012, uma pesquisa em especial chamou a atenção dos jurados: uma técnica que detecta precocemente o câncer pancreático, de ovário e pulmão.

Incentivado pela morte de uma pessoa muito próxima devido a um câncer de pâncreas, o estudante de 15 anos (16 atualmente) Jack Andraka, de Crownsville, Maryland, começou a pesquisar sobre a doença, mais precisamente seus diagnósticos precoces. O que era apenas um interesse, entretanto, acabou lhe rendendo o maior prêmio da feira: o Gordon E. Moore.

O método, que consiste em um sensor não invasivo feito de papel, é 168 vezes mais rápido que os aparelhos usados atualmente, fornece resultados 90% mais precisos, 400 vezes mais sensíveis e 26 mil vezes mais baratos. O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de cinco minutos.

O sensor pode testar urina ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que o paciente é portador da doença. A tira também muda conforme a quantidade da proteína no sangue, o que pode, de acordo com Andraka, detectar o câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.

— É crucial detectar esses tipos de doença em seus estágios iniciais, pois as probabilidades de vida são muito maiores — explica.

O prêmio de US$ 75 mil, arrematado pelo garoto, será utilizado para custear a faculdade. Andraka está, ainda, com um pedido pendente de patente e considerando abrir a sua própria empresa.

Sobre o câncer de pâncreas

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo.


No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.

Fonte: ZeroHora
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