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sábado, 27 de abril de 2013

Gestação Semana a Semana

Um vídeo muito interessante;....


ONDA AZUL: pela valorização do profissional farmacêutico! Venda de Medicamentos sob Prescrição Farmacêutica.

Dia 24 de Abril de 2013 vai ficar marcado como uma data histórica para a profissão farmacêutica. Neste dia o MOVIMENTO VOZ ATIVA e a FEIFAR lançaram a proposta de criação da TARJA AZUL DE VENDA DE MEDICAMENTOS SOB PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA.

A repercussão

Em menos de 24 horas após o lançamento da proposta via redes sociais os apoios, em várias postagens adicionadas pelos sindicatos de farmacêuticos e outros colaboradores de vários estados, já haviam contabilizado mais de 30 mil. Agora quase 48 horas após o lançamento já conseguimos contabilizar mais de 60 mil apoios. Além disso iniciou-se um amplo debate nas mais diferentes redes sociais e grupos on-line envolvendo colegas de todo o País em discussões aprofundadas sobre a realidade do trabalho farmacêutico no contato direto com os pacientes nas farmácias e drogarias.

O apoio ao Conselho Federal de Farmácia

A proposta de criação da TARJA AZUL vem sendo estudada pela FEIFAR desde 2010 quando a federação se posicionou apoiando as ações do Conselho Federal de Farmácia - CFF, que se empenha desde essa época na regulamentação da PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA. É importante enfatizar que somente o CFF tem o poder regulamentador para que os farmacêuticos de todo o Brasil possam exercer essa prática profissional amparados legalmente e que as ações sindicais de mobilização da FEIFAR tem o objetivo de apoiar o CFF neste importante trabalho. O embasamento técnico, jurídico e político

A pedido da FEIFAR farmacologistas de várias universidades do Brasil tem realizado estudos para embasar tecnicamente a proposta. No âmbito jurídico os advogados Valter Carretas e Marcelo Reis tem estudado a questão e hoje contamos com uma peça jurídica de mais de 100 páginas de fundamentam e defendem a proposta. No âmbito político a força maior é a mobilização da categoria e nesse sentido temos o apoio consolidado.

Dois pontos principais

1 - A prescrição ou indicação é um ato que acontece desde os primórdios da profissão. Não há como negar isso. Mas sempre aconteceu sem ser regulamentado. Ressalte-se que mesmo sem essa regulamentação o farmacêutico que é o responsável técnico pode ser responsabilizado por atos praticados por funcionários que venham prejudicar a saúde de um cliente.
2 - É uma necessidade de saúde pública. Condicionar a venda de um medicamento ou de uma classe de medicamentos a prescrição de um médico é impedir o acesso de milhões de pessoas a esses medicamentos. Por que não regulamentar o que já acontece, reconhecendo o farmacêutico com prescritor de alguns tipos de medicamentos, reduzindo assim a empurroterapia praticada por leigos nos balcões das farmácias e drogarias?

A Luta

Temos clareza que é uma luta para alguns anos e que muitas batalhas terão que ser enfrentadas nas mais diferentes frentes: Dentro da própria categoria, diante de outras categorias da área da saúde que se julgam ungidas por Deuses, com a ANVISA e sua insensibilidade para a questão social, com o poder econômico do varejo e da indústria farmacêutica, com o judiciário e outras mais. Estamos preparados para isso por que nossos compromissos são com as causas farmacêuticas e com a saúde pública. Que venham!

Danilo Caser
Presidente da FEIFAR
 
Fonte: FEIFAR

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Especial - Instrumentos e Equipamentos em Farmacotécnica

1-ALMOFARIZ
Utilizado nos processos de pulverização, trituração e mistura de drogas vegetais, sais e outros pós de grande volume. Podem ser de ferro, bronze, mármore ou porcelana (de massa).
   Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são geralmente denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo atrito com o PILÃO ou PISTILO, instrumento que acompanha o almofariz, cuja extremidade ou cabeça, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa superfície de contato com o fundo deste.


2-CÁLICE E COPO GRADUADO
Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos ou não, na preparação de formulações líquidas com dissolução a frio e auxílio de bastão de vidro.
   Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro.
   O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deve ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação. 

3-FUNIL DE VIDRO
  Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento de frascos e como suporte para papel de filtro.    Deve ser sempre usado apoiado em anel de ferro apropriado, preso em suporte adequado e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento.

 
4-PEDRA DE MÁRMORE OU PLACA DE VIDRO
Apresenta superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes, pomadas ou vaselina sólida, por exemplo.    Através da espatulação, com movimentos circulares da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição e homogeneização quantidades crescentes de creme e pós.


5-PROVETA
 Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas apresentam capacidade que variam de 10 a 2000 mL ou mais. São mais exatas que os copos graduados.
   As de menor capacidade são graduadas em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta.


 6-BALANÇA
A balança analítica é empregada em casos de alta precisão, ao trabalhar-se com princípios ativos muito potentes e que, portanto, participam em pequenas quantidades na fórmula.
   Os excipientes podem ser pesados em balança granatária de dois pratos, e/ou, balança de precisão, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final do produto.
   Compostos corrosivos como o iodo são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos.


7-CÁPSULA DE PORCELANA
  Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras.    Apresenta paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo ser utilizada na preparação de fórmulas farmacêuticas.

 
8-GRAL DE VIDRO E GRAL DE PORCELANA

Empregado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já triturados e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas.
   No gral de massa não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e essências, pois impregnam a porcelana.
    No caso dessas substâncias e similares, usa-se o gral de vidro. Ao empregar o gral de porcelana para mistura de líquidos, ceras e outros materiais lipídicos fundidos ou aquecidos, a fim de evitar contato destes com as paredes frias do gral, o mesmo deverá ser aquecido - somente o de massa e nunca o de vidro.
   O aquecimento não deverá ser direto na chama e sim, colocando-se pequeno volume de álcool (2mL) em seu interior, acender e aguardar que todo o álcool seja consumido pela chama. Nessa operação deve-se aquecer também a extremidade do pistilo.    Esse procedimento evita a solidificação dos materiais fundidos, em especial durante a obtenção de emulsões em que as fases aquosa e oleosa devem encontrar-se na mesma temperatura durante a emulsificação.
   No gral todas as operações devem ser efetuadas com auxílio do pistilo e espátula.


9-PIPETA

Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija precisão e exatidão rigorosas. Deve ser evitado seu uso em contato com líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialemte, extratos vegetais, pois esses podem ser resinosos e impregnam as paredes da pipeta dificultando sua limpeza.
   Esses líquidos devem ser medidos em cálices e copos graduados ou, preferencialmente, pesados com auxílio de béquer ou papel impermeável.
    A pipeta nunca deve ser esvaziada por sopro, a menos que tenha sido aferida para tal.


10-TÂMIS

Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8 cm de altura, com uma das extremidades fechada por tecido bem tenso. Esse tecido permite, em função da abertura padronizada de suas malhas, a separação das partículas conforme o diâmetro. Os tecidos usados na fabricação de tamises podem ser de latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras sintéticas.
    O objetivo principal da tamisação é homogeneizar o tamanho das partículas, se necessário, medí-las e classificá-las quanto ao grau de tenuidade.
    A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração dos diversos tamises, conforme a abertura da malha, e a correspondente classificação dos pós.


11-BÉQUER
  Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo ser protegido do fogo direto pelo uso, por exemplo, de tela de amianto ou aquecimento em banho-maria.
    Não deve ser empregado para medidas de volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e o fundo do béquer, pois pode ser quebrado.
   Dissoluções a frio deverão ser efetuadas no copo graduado ou cálice.

 12-ESPÁTULA
Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar cabo de madeira e a lâmina longa, flexível e de aço inoxidável. É de uso imprescindível na manipulação farmacêutica.
   Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como o iodo metálico, são usadas espátulas de osso, vidro ou plástico.
   As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego , sendo as menores preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação.


13-PAPEL DE FILTRO
 Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas são obtidas soluções límpidas e, portanto, emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se quer aproveitar o sólido retido.
   Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil.
   Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados.


Fonte: Departamento de Ciências Farmacêuticas - USP

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Pele de porco ajudará em transplantes e recuperação de queimaduras

Pacientes que precisam de um transplante quase sempre têm de vencer dois obstáculos sérios: em primeiro lugar, a escassez de órgãos, já que os doadores ainda são relativamente raros; e, mesmo quando uma operação ocorre, há o risco de rejeição do órgão transplantado.


Para contornar esse problema duplo no caso dos transplantes de pele, uma equipe que reúne cientistas britânicos e brasileiros está usando técnicas que transformam tecidos suínos num material compatível com o organismo humano.


Além do emprego em queimados, a matriz poderia ser usada também para recuperar a pele de pessoas afetadas por tumores, hérnias ou feridas de difícil cicatrização.


Andaime biológico


Sonia Oliani, bióloga da Unesp de São José do Rio Preto que coordena a vertente brasileira da pesquisa, usa uma palavra inglesa muito empregada em estudos de engenharia de tecidos para explicar a função da pele suína: ela é um scaffold - literalmente, "andaime".


O tecido animal serve, portanto, como uma estrutura de apoio para que o organismo reconstrua com eficácia a área de pele lesada.


O passo mais importante para que esse andaime seja seguro e não coloque em polvorosa o sistema imunológico do paciente transplantado é eliminar as células do porco "doador".


O chamado processo de descelularização da pele suína, conduzido pelos colegas da pesquisadora na Universidade College de Londres, é um daqueles proverbiais segredos guardados a sete chaves, já que se trata de técnica protegida por patente.


"Nem posso falar muito dele", acautela-se Oliani. "O que dá para dizer, no entanto, é que o procedimento remove todo o material genético associado ao tecido suíno. Resta, no fim do processo, uma matriz sem células que, a julgar pelo que indicam os dados preliminares de laboratório, conserva as principais características biomecânicas e estruturais da pele real".


Entre os principais componentes da matriz estão o colágeno, velho conhecido de quem já assistiu a comerciais de produtos de beleza para a pele, e o não tão célebre ácido hialurônico (cujo uso cosmético também tem-se tornado frequente). Ambas as moléculas são peças cruciais do sistema de "preenchimento" entre as células da pele e de diversos outros órgãos, conferindo elasticidade e vigor ao tecido.


Na pele, as moléculas de colágeno aparecem em conjuntos de fibrilas, as quais, junto com a queratina, conferem ao tecido suas propriedades mecânicas naturais e, quando em menor abundância ou qualidade, levam às rugas. Já o ácido hialurônico age como promotor da migração e proliferação celular, além de ajudar a manter o colágeno em boas condições.


Bancos de pele


Demonstrar a eficácia desse tipo de tecnologia, bem como sua viabilidade econômica, seria particularmente importante no contexto brasileiro, afirma a bióloga, porque os bancos de pele, com tecido proveniente de doadores humanos, são raros, estando presentes apenas na capital paulista, em Porto Alegre e no Recife.


A equipe de São José do Rio Preto está chegando ao fim da primeira fase de testes da pele descelularizada, realizada com ratos da linhagem Wistar, uma das mais utilizadas na pesquisa biomédica. "Já estamos retirando e examinando os primeiros implantes e transplantes, passados quatro meses desde a operação inicial", afirma Sonia.


Outros estudos de engenharia tecidual têm trabalhado com estratégias mais complexas, nas quais o andaime é "pré-semeado" com células-tronco capazes de dar origem ao tecido que se deseja reconstruir antes de a estrutura ser colocada no organismo receptor. Mas a bióloga diz que o plano, por enquanto, é estimular a capacidade de regeneração natural.


Anexina A1


Enquanto aperfeiçoa o uso da matriz de pele suína, a equipe da Unesp também investiga uma molécula que pode se revelar uma poderosa aliada dos transplantes.


Trata-se da proteína anexina A1, que tem propriedades anti-inflamatórias e facilita a proliferação celular, essencial quando as conexões entre o tecido transplantado e o organismo receptor estão sendo construídas.

Sônia trabalha há anos com o britânico Roderick Flower, descobridor da anexina A1 e professor de farmacologia da Universidade Queen Mary.


"A ideia é administrar a anexina antes do transplante, o que já vai proteger o organismo de parte dos efeitos da operação e facilitar a recuperação estrutural e os processos regenerativos do órgão", diz Sonia. Há resultados encorajadores dessa estratégia em transplantes renais, por exemplo. "Estamos aproveitando esse trabalho nos nossos estudos com transplantes de pele", diz ela.

Fonte: Diário da Saúde

terça-feira, 16 de abril de 2013

Nova versão do SNGPC inclui dados sobre antibióticos

Começa a funcionar nesta terça-feira (16/4) a nova versão atualizada do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Na versão 2.0 do SNGPC, serão incluídas as informações sobre venda de antimicrobianos, além de alterações na forma de trabalhar com o sistema.

Devido à atualização, o SNGPC ficará fora do ar durante toda esta segunda-feira (15/4), conforme previsto pela Instrução Normativa nº 01/2013 e em nota técnica divulgada no último dia 1º/4.

Para as farmácias e drogarias que ainda não utilizavam o Sistema, o uso será obrigatório devido à necessidade de escrituração dos antimicrobianos. Até então, o SNGPC só era necessário para os estabelecimentos que comercializavam produtos de uso controlado.

Já para as farmácias e drogarias que já utilizavam o Sistema para escrituração de medicamentos sujeitos a controle especial, a partir do dia 16 de abril a única opção disponível no menu do SNGPC para farmacêuticos será “Finalizar Inventário”, com o motivo “finalização periódica por determinação da autoridade sanitária”. Este procedimento deve ser feito para que sejam iniciadas as escriturações dos medicamentos antimicrobianos, conforme determina a RDC nº 20/2011.

Além de mudanças nas estruturas dos arquivos XML, utilizados para o envio de informações, também foram implementadas alterações na forma de se confirmar o inventário. Todas as alterações estão disponíveis nos documentos publicados no 
hotsite do SNGPC.

Acesse os principais documentos:

Guia para geração do padrão de transmissão SNGPC - Evolução para escrituração de medicamentos antimicrobianos”Manual do desenvolvedor

Nota Técnica sobre a versão 2.0 do SNGPC
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